quinta-feira, 30 de maio de 2013

O que as linhas da palma de sua mão revelam sobre você?


Para algumas pessoas, as linhas da palma da mão humana servem para predizer o futuro através da prática da quiromancia. Cientificamente falando, no entanto, as linhas na palma da mão ajudam apenas a esticar e comprimir a pele, e também podem auxiliar a identificar certas condições médicas.
De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, a maioria das pessoas tem três vincos proeminentes em toda a superfície de suas palmas, mas, às vezes, há apenas um vinco. As mãos humanas desenvolvem vincos palmares no útero, por volta da 12ª semana de gestação, e estão presentes na mão de um bebê desde então. Possuir apenas uma única prega palmar pode indicar desenvolvimento anormal. Às vezes, é presente em bebês com doenças como síndrome de Down ou síndrome alcoólica fetal. O médico, no entanto, precisa levar vários outros fatores em consideração antes de fazer um diagnóstico.
A espessura e o número de vincos nas palmas das mãos também dependem de fatores como histórico familiar e raça.
Pelo lado prático, quando você aperta a sua mão, as linhas da palma fornecem uma maneira para a pele dobrar sem “se aglomerar”, o que tornaria difícil agarrar os objetos. Essa também pode ser a razão da existência de fortes vincos onde os ossos dos dedos e o polegar se encontram.

Fonte: LiveScience.

A psicanálise é uma ciência?


Apesar de estudos confirmarem a eficácia do tratamento, ainda vemos centros de atenção psicossocial (CAPS) demitindo em massa clínicos de orientação psicanalítica.
Em 1784 o rei Luiz XVI nomeou uma comissão da Academia Francesa de Ciências para investigar fenômenos de cura promovidos em nome do “magnetismo animal”, certa forma de energia semelhante à eletricidade, presente nos corpos animados, cujo desequilíbrio causaria doenças. Benjamin Franklin, Antoine Lavoisier e Joseph-Ignace Guillotin, tendo à frente o biólogo Antoine Jussieu, concluíram que as curas não podiam ser atribuídas aos procedimentos dos discípulos do médico e magnetizador Franz Mesmer e que os conceitos mobilizados para explicá-las eram inaceitáveis. Apesar disso algo acontecia. E mesmo que isso fosse atribuído à sugestão ou ao hipnotismo ainda assim era obrigação da ciência explicar como funciona este poder de transformar um fato da natureza por meio de palavras.
Neste tempo mudou o que chamamos de ciência e mudou o que chamamos de psicanálise. A maior parte das novas objeções centra-se em estudos sobre os casos clínicos originais mostrando seus defeitos e insuficiências. Como se tomássemos a medicina do século 19 para ridicularizar seus equívocos aos olhos de nossos critérios atuais. Até a década de 50 a psiquiatria amarrava pessoas com autismo em cadeiras, mas isso não a torna menos científica hoje.
Vem ganhando força a ideia de que a psicanálise não é apenas uma ciência, mas possivelmente várias. Assim como não podemos confundir a medicina com as ciências nas quais esta se apoia (anatomia, físico-química, genética, fisiologia), não é preciso imaginar que os fundamentos da psicanálise repousam em um único reduto, tal como a hipótese do inconsciente ou a teoria da libido. Talvez o tipo de cientificidade da psicanálise seja parecido com o da teoria da evolução, não por sua afinidade com o naturalismo, mas porque ambas tentam explicar uma gama muito grande de fenômenos, requerendo um conjunto variado de hipóteses e, portanto, uma teoria da prova diversificada. E sua teoria da prova remonta à combinação entre evidências causais que se cruzam na prática do método de tratamento, mesmo que oriundas de disciplinas diversas.
Então por que uma prática amplamente instalada nos dispositivos de produção de ciência, das universidades aos hospitais e centros de pesquisa, em quase todos os países do mundo, prestando contas em revistas, congressos e publicações, recebendo financiamento público e privado para isso, é tão frequentemente questionada? Por que, apesar de estudos independentes, promovidos por não psicanalistas, confirmarem a eficácia do tratamento psicanalítico, ainda assim vemos tradicionais Centros de Atenção Psicossocial (Caps) demitindo em massa clínicos de orientação psicanalítica?
Não é pela ineficiência ou pela cientificidade, que são usadas aqui apenas como abuso e exploração do perpétuo julgamento moral da “coisa psíquica”, mas porque como empreendimento a psicanálise é um péssimo negócio: não entra nos planos de saúde, não permite que se explore e se empreite o trabalho dos outros, não produz nenhum objeto, nem oferece um serviço padrão a ser multiplicado, indefinidamente, de modo impessoal. No fundo continuamos artesanais, no fazer e no formar, na ambição de justificativa pelas regras do jogo científico e na defesa do método clínico. Mesmo que os novos “Guillotins” queiram pensar de outra maneira.

Fonte: Scientific American.

Neurônios humanos criados em laboratório têm o potencial de tratar diversas doenças incuráveis


Pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA) desenvolveram um modelo de células cerebrais que pode auxiliar no tratamento de doenças como Parkinson, epilepsia, Alzheimer, lesões na medula espinhal e dores crônicas.
Os testes foram feitos transplantando estas células para cérebros de ratos, e o resultado foi bastante positivo, pois elas se desenvolveram perfeitamente.
“Achamos que este tipo de célula pode ser útil no tratamento de vários tipos de doenças do sistema neurológico e também em doenças neurodegenerativas de forma orientada”, disse Arnold Kriegstein, coautor da pesquisa.
Os cientistas geraram e transplantaram um tipo de célula nervosa humana chamada Eminência Ganglionar Medial (MGE), que teve um desenvolvimento no cérebro dos ratos que imita o que ocorre no cérebro humano.
Kriegstein vê estas células como uma potencial forma de tratamento para melhorar o controle do sistema nervoso em alguns casos de doenças neurológicas. Ao contrário de outras células neurais que podem formar outros tipos de células – e que acabam sendo menos controláveis – as MGE estão restritas a formarem um tipo de célula chamada de interneurônio, que se integra ao cérebro e proporciona uma inibição controlada, auxiliando a equilibrar a atividade dos circuitos nervosos.
Para gerar as células MGE no laboratório, os pesquisadores diferenciaram células-tronco pluripotentes humanas: tanto células-tronco embrionárias quanto células-tronco pluripotentes induzidas, derivadas da pele humana. Estes dois tipos de células estaminais têm potencial para se transformarem em praticamente qualquer tipo de célula humana. Quando transplantadas para ratos que não rejeitam tecido humano, as células MGE humanas se integraram ao cérebro através da formação de ligações com as células nervosas destes roedores, e amadureceram de forma especializada, formando subtipos de interneurônios.
“Estes resultados podem servir como um modelo para estudar doenças humanas com mau funcionamento de interneurônios”, diz Kriegstein. Ele também ressalta que o método dos pesquisadores pode ser usado para gerar uma quantidade suficiente de células MGE humanas para lançar potenciais ensaios clínicos futuros.
Junto a Kriegstein na pesquisa, Cory Nicholas, acadêmico de pós-doutorado da universidade, utilizou fatores-chave de crescimento e outras moléculas para dirigir a derivação e a maturação dos interneurônios. Ele cronometrou o fornecimento desses fatores para moldar seu caminho de desenvolvimento e confirmou a sua progressão. Outro pesquisador, Jiadong Chen, utilizou medições elétricas para estudar cuidadosamente as propriedades fisiológicas dos interneurônios, bem como a formação de sinapses entre os neurônios. Anteriormente, os pesquisadores liderados por Allan Basbaum utilizaram células MGE transplantadas de ratos na medula espinhal dos roedores, para reduzir a dor neuropática. Um uso surpreendente, por ser fora do cérebro. Os pesquisadores agora estão explorando o uso destas células no tratamento de doenças como Parkinson e epilepsia.
“A esperança é que possamos utilizar essas células para vários lugares dentro do sistema nervoso, e que elas se integrem e proporcionem a inibição regulada”, disse Nicholas.
Os pesquisadores também pretendem desenvolver células MGE a partir de células-tronco pluripotentes induzidas derivadas de células da pele de pessoas com autismo, epilepsia, esquizofrenia e doença de Alzheimer.
Um mistério e um desafio tanto para o estudo clínico de células MGE em humanos é que elas se desenvolvem em um ritmo lento (ainda mais lento do que em ratos). Em camundongos em rápido desenvolvimento, as células MGE levam de sete a nove meses para formar subtipos de interneurônio que normalmente estão presentes perto do nascimento. “Se pudéssemos acelerar o relógio em células humanas, então isso seria muito encorajador para várias aplicações”, disse Kriegstein.

Fonte: MedicalXpress.

Grafologia tem fundamento científico?


Não há consenso. Porém, a grafóloga Roberta Borrelli conta que a grafologia já foi, sim, estudada cientificamente. E não foi em qualquer buraco vendedor de diploma. Foi na badaladérrima Universidade Sorbonne, pelo pedagogo e psicólogo francês Alfred Binet. Ele analisou manuscritos de pessoas com e sem problemas mentais, buscando medir o grau de inteligência. Depois, enviou as escritas a vários grafólogos. O resultado de 80% das análises realizadas por eles coincidiu com as avaliações de Binet.

Você é tão belo(a) quanto pensa?

Em abril desse ano, a Dove lançou um vídeo que ganhou grande destaque na internet, intitulado Dove Real Beauty Sketches (“Rascunhos de Verdadeira Beleza Dove”), em que pessoas eram retratadas por um desenhista forense a partir de duas descrições: uma feita pela própria pessoa e outra por um estranho que interagiu com essa pessoa.
Ao comparar as duas versões, aquela feita a partir da descrição de um estranho era geralmente mais bonita do que a outra, mostrando que as pessoas tinham uma percepção errada de si mesmas e eram, na verdade, mais bonitas do que imaginavam. Contudo, a mensagem positiva da campanha talvez esteja em contradição com um fenômeno psicológico conhecido, chamado “auto-aprimoramento”.
Em artigo publicado pela Scientific American, o pesquisador Ozgun Atasoy explicou, citando diversos estudos, como as pessoas de modo geral têm uma autoimagem mais positiva do que a verdadeira, mas isso não é tão ruim. “A maioria de nós tende a pensar que é melhor do que realmente é – não só psicologicamente, mas em todos os aspectos”.
Um dos estudos mencionados por Atasoy foi realizado em 2008 por uma dupla de pesquisadores dos Estados Unidos e publicado no periódico Personality and Social Psychology Bulletin. Para analisar a autoimagem dos participantes, a dupla fotografou cada um deles e, no computador, criou duas versões (uma mais bonita e uma mais feia) da foto; em seguida, pediu que os participantes escolhessem, entre as três opções, qual era a original. A maioria escolheu a versão melhorada, e a rapidez da escolha serviu como evidência de que a pessoa “reconhecia” essa versão com mais facilidade (e, portanto, acreditava que era a original).
Quando repetiram o procedimento usando fotos de pessoas que os participantes haviam visto uma vez semanas antes, a maioria conseguiu escolher a versão não modificada – assim, o viés positivo era mais fraco quando se tratava de terceiros.
E o que estaria por trás desse viés positivo que temos em relação a nós mesmos? “A natureza adaptativa do auto-aprimoramento pode ser a resposta”, explica Atasoy. “Para uma pessoa, repassar a informação de que ela tem características desejáveis é benéfico em um ambiente social”. Contudo, mentir sobre nossas qualidades como forma de passar uma boa imagem tem pelo menos duas desvantagens principais: manter o disfarce pode ser desgastante (é preciso prestar atenção o tempo todo para não deixar “a máscara cair”) e, além disso, há o risco de a pessoa ser descoberta e passar a ser mal vista.
“Como no auto-aperfeiçoamento as pessoas realmente acreditam que têm características desejáveis, elas podem se promover sem precisar mentir”, explica o pesquisador. Com isso, podemos transmitir mais confiança e, com o passar do tempo, realmente desenvolver essas características que pensamos ter.
“A premissa da Dove está errada”, diz o autor. “Mas pensar que somos mais bonitos do que realmente somos pode não ser algo tão ruim”.



Fonte: Scientific American, Personality and Social Psychology Bulletin.

Como manter uma boa conversa (e evitar silêncios constrangedores)

Para algumas pessoas, eventos sociais, como festas e noites de conversa no boteco, são sinônimo de tortura, especialmente porque envolvem o risco de ficar “sem assunto” e ter que enfrentar terríveis e constrangedores silêncios.
O avesso por conversas (ou a simples falta de habilidade) pode, inclusive, prejudicar sua vida profissional, especialmente se você passar uma imagem ruim para um futuro chefe ou possível parceiro de negócios. Existe um remédio para isso? Um, não: vários.
“Como alguém quase sem experiência de negócios – além de conduzir meu trabalho individual de freelancer – tudo o que me salvou (até agora) da loucura são as habilidades que eu usava como jornalista”, conta Evan Ratliff, que já foi colaborador de revistas como The New Yorker e hoje tem sua própria empresa (The Atavist). Entre essas habilidades está “a capacidade de formular perguntas que trazem respostas úteis, seja de conselheiros, clientes ou qualquer outra pessoa”.
Em uma conversa, ou você está contando algo, ou está ouvindo e, seja qual for o caso, uma boa pergunta pode ajudar o diálogo a continuar por horas – enquanto uma pergunta ruim pode causar uma situação constrangedora.
Os segredos das boas perguntas
Muitas pessoas têm medo de ser diretas ou mostrar que não entenderam ou que não sabem algo, o que as impede de fazer perguntas boas, que demonstrem interesse no que o outro tem a dizer e tornem a conversa agradável.
Para começo de conversa, é bom evitar perguntas de “múltipla escolha” (do tipo “o que você faria na minha situação: A, B ou C?”), que acabam confundindo o outro ou fazendo com que deixe de dizer o que realmente pensa (caso ele tenha imaginado uma alternativa diferente daquelas que você propôs).
“As perguntas realmente ruins são as direcionadoras – questões em que você está procurando por uma resposta em particular. Evite-as a todo custo”, aconselha o jornalista Clive Thompson, colaborador da revista Wired e do jornal The New York Times. Se você não quer saber o que o outro realmente tem a dizer, por que perguntar?
Quatro segundos são suficientes para criar um silêncio constrangedor
Uma técnica que muitos jornalistas usam é a de interromper (de modo educado) o interlocutor para que ele não fuja demais do tema – em uma conversa casual, talvez não haja problema em mudar completamente de assunto, mas isso pode fazer com que você deixe de ouvir algo interessante que a pessoa teria dito se não tivesse perdido o fio da meada.
O medo de parecer ignorante pode levar você a fingir que entendeu o que a pessoa disse e se perder ainda mais a cada nova frase, o que nos remete ao próximo conselho: não tenha receio de fazer mais perguntas para esclarecer o que a pessoa acabou de falar – afinal, existem assuntos que, mesmo quando prestamos atenção, são difíceis de absorver. No caso de um repórter, uma resposta mal interpretada ou entendida pela metade pode causar sérios problemas na hora de escrever a matéria (e, quando a fonte ler o texto publicado, pode ser muito tarde para dizer “não foi isso o que eu disse”).
Muitas vezes, repetir o que a pessoa disse (ou o que você acha que ela disse) pode esclarecer as coisas antes que você passe a conversa inteira pensando “eu não acredito que ele disse isso”, quando na verdade a pessoa quis dizer algo totalmente diferente.
“Normalmente, não há razão para fingir que você sabe de algo”, destaca Ratliff. “Como repórter, seu objetivo é conseguir informações, não impressionar os outros. Você pode imaginar que seria diferente nos negócios, mas não é”. O mesmo vale para conversas informais, em que você, pelo menos em alguma medida, quer saber mais sobre a outra pessoa. Aliás, se você fizer uma pergunta ruim, não se martirize: aprenda com o erro.
O princípio de ouro
As técnicas das boas perguntas estão ligadas a um princípio fundamental das interações sociais agradáveis: o interesse (legítimo) pela outra pessoa e por aquilo que ela tem a dizer.
Não é preciso ser uma pessoa egocêntrica para ficar feliz quando alguém quer te ouvir ou tem interesse em saber mais sobre o que é importante para você (seus amigos, sua família, seu trabalho, suas viagens). Além disso, uma boa conversa equilibra o que os dois (ou mais) lados têm a contar – passar horas falando sobre si pode ser desconfortável tanto para quem ouve quanto para quem fala.
Por fim, é sempre bom ter histórias para contar, sejam suas, de um amigo ou de alguém que você viu na TV. Felizmente, boas histórias ficam na memória e, se você se lembra de algumas, é quase certo que outras pessoas vão se interessar por elas também – é claro que um pouco de bom senso e habilidade de analisar o contexto das conversas garante que as histórias não sejam motivo de constrangimento.

Fonte: Hypescience.

Você pode melhorar de uma doença apenas com a força da vontade: mito ou realidade?

Nesse caso, o pressuposto é de que a mente e o corpo são separados, uma postura filosófica conhecida como dualismo. Em contraste, o ponto de vista científico é de que a mente é controlada pelo cérebro. Todos os dados da neurociência apontam para este caminho. Os pensamentos podem ser controlados conscientemente e, portanto, podem influenciar o que acontecem no corpo.
A dúvida é se, de alguma forma, isso é suficiente para ter uma influência significativa sobre qualquer processo de doença.
É importante notar que não estamos falando de qualidade de vida, mas em saber se o curso real de uma doença pode ser alterado pelo esforço puramente mental.
É senso comum (e apoiado por diversos estudos positivos) que a qualidade de vida das pessoas doentes pode ser melhorada quando se tem uma perspectiva positiva. O consenso é que pessoas otimistas são mais propensas a buscar maneiras mais engenhosas para obter o melhor resultado possível de um tratamento. No entanto, curiosamente, o pessimismo pode ser mais preditivo de um resultado ruim do que o otimismo de um bom.
Pensamento positivo pode deixar as pessoas efetivamente melhores?
É difícil saber se o pensamento positivo pode de fato mudar o curso de uma doença, porque não existem estudos com grupos de controle para avaliarmos – nos que foram feitos até hoje, os pesquisadores geralmente apenas traçaram dados para uma correlação. Se links são encontrados, o que nem sempre é o caso, um comunicado de imprensa é emitido e todos ficam maravilhados com quão incrível a conexão mente-corpo é.
Mas, mesmo se uma pesquisa encontra uma correlação robusta e reproduzível, não pode se dizer automaticamente que essa ligação é causal. Isto é especialmente verdadeiro se o estudo não foi especificamente criado para mostrar o link exato que está sendo divulgado, com todos os preconceitos e as distrações potenciais removidos.
De fato, não custa nada ser positivo. Mas não existem estudos que foram criados para analisar o efeito de tornar-se mais otimista, ou a mudança do pessimismo para o otimismo sobre a doença de uma pessoa.
Mais: ignorar os problemas e ser muito positivo pode ser um problema para quem sofre com alguma condição. Segundo o pesquisador norte-americano James Coyne, impor uma expectativa cultural de positividade deixa muitos pacientes com câncer com medo de reduzirem suas chances de sobrevivência cada vez que estiverem deprimidos ou com raiva sobre a sua doença, o que pode ser um grande fardo para eles.
Pacientes com câncer devem ter certeza de que sua doença não foi causada por fatores emocionais ou de personalidade. Se há pouca evidência de que apenas ser uma pessoa otimista é bom para sua saúde, há ainda menos evidências de que forçar-se a usar o pensamento positivo pode bater sua doença.
Intervenções psicológicas positivas só têm realmente sido estudadas em doenças mentais, como depressão. Já se você for confrontado com uma doença grave, é provável que você tenha uma melhor qualidade de vida se tiver bons apoios sociais e evitar ceder ao pessimismo por completo.
Ninguém pode dizer a fórmula perfeita para lidar com o impacto de um diagnóstico sério. Mas também não é preciso que o paciente sinta que deve estar completamente positivo 100% do tempo, porque não só é muito difícil que isso aconteça, como também não é saudável.

Fonte: MedicalXpress.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Bebês no útero podem sonhar?


Isso é um mistério para a ciência, pois mesmo sabendo que após os 7 meses dentro do útero, em desenvolvimento, o bebê passa a maior parte do tempo dormindo, mas os pesquisadores teriam de fazer um intra-uterino para se ter exata certeza sobre o que seria impossível, no caso, analisar a atividade cerebral.
Um time de neurocientistas da Friedrich Schiller University (Alemanha), afirmam ter descoberto que fetos de ovelhas podem entrar em um estado muito similar ao que ficamos quando sonhamos.
É sabido que o cérebro oscila entre o ciclo REM (no qual o cérebro ainda está parcialmente consciente) e o ciclo não-REM (no qual o cérebro já está com os sistemas praticamente desligados e o cérebro descansa) baseado no movimentos dos olhos dos bebês.
Karin Schwab, que conduziu as pesquisas, estudou fetos de ovelha (em teoria, similares aos fetos humanos na maneira de desenvolvimento). Ela descobriu que os ciclos de sono desses fetos duram entre 5 a 10 minutos e ficam oscilando constantemente.
Fonte: Sciencetific Blogging

10 ditadores loucos


HUGO CHÁVEZ
Presidente da Venezuela, Hugo Chávez é famoso por suas críticas aos Estados Unidos. Chamou George Bush de “diabo” e garantiu que o terremoto do Haiti foi causado pelos americanos. De acordo com ele. Chávez, Israel está fazendo a mesma coisa que Adolph Hitler fez com os judeus e os EUA são como o Conde Drácula, sempre em busca de sangue e combustível.





BENITO MUSSOLINI
Aliado de Adolph Hitler na segunda guerra mundial, Benito Mussolini foi um ditador terrível. Era chamado de “ll Duce”, (“O Líder, O Condutor”). O prédio de onde ele governava era uma gigantesca estrutura com uma enorme foto sua. Em seu delírio, ele afirmava que faria com que a Itália tivesse novamente a grandeza do Império Romano. Acabou sendo enforcado por rebeldes que o capturaram, juntamente com sua mulher, e passaram a declarar guerra à Alemanha nazista, em 1945.





FERDINAND MARCOS
Ferdinand Marcos foi ditador das Filipinas. Sua esposa, Imelda Marcos, tornou-se famosa por possuir cerca de 3 mil pares de sapatos. Tanto dinheiro era evidentemente roubado do país. Marcos começou como um político democrático, mas logo virou ditador. Foi finalmente derrubado e fugiu para o Havaí, levando 24 barras de ouro. É conhecido como um dos políticos mais corruptos que já existiram, tendo desviado milhões de reais dos cofres públicos do seu país.




ENVER HOXHA
Eis os títulos que Enver Hoxha, ditador da Albânia, deu a si mesmo: camarada, presidente, primeiro ministro, ministro dos negócios estrangeiros, ministro de guerra, comandante do exército popular e outros. Na sua loucura, ele proibiu as barbas, as máquinas de escrever e as TVs em cores. Construiu 750 mil bunkers (construções fechadas e fortificadas) em um pequeno país de 3 milhões de pessoas, com medo de uma invasão por parte da Iugoslávia. Cada bunker era bastante para manter apenas uma pessoa. Hoxha tinha uma forte relação pessoal e grande admiração por outro ditador louco: Joseph Stalin.



NE WIN
Ne Win foi ditador da Birmânia. Como era muito supersticioso, mudou as moedas do país para 15, 30, 45, e 90 – porque eram seus números de sorte. A Birmânia perdeu as suas economias, porque Ne Win acreditava que viveria 90 anos se fizesse isso. Seu delírio fez com que ele mudasse as estradas do país da antiga forma esquerda para a direita, porque estava preocupado com o seu regime comunista se inclinando demais para a esquerda. Dizem que ele tomava banho com sangue de golfinho.



SADDAM HUSSEIN
Saddam Hussein dizia que era a reencarnação do rei babilônico Nabucodonosor. A foto dele estava por toda parte no Iraque: podia ser vista em escritórios, escolas, aeroportos, lojas e até na moeda iraquiana. Ele escreveu um livro, chamado “Zabibah e o Rei”. Na história, ele se apaixona por Zabibah, que representava o povo do Iraque. O marido de Zabibah, que representava os Estados Unidos, estuprava a jovem. Os outros inimigos eram: Hezkel (Israel), Shamil (judeus), e Nuri Chalabi – que representava Ahmed Chalabi, um inimigo pessoal dele.





KIM IL-SUNG
Ele e seu filho Kim Jong-Il eram completamente loucos. Jong obrigou todo mundo, na Coreia do Norte, a usar um crachá com o nome dele. Disse que tinha o poder de transformar areia. Não satisfeito, construiu 30 mil monumentos dele mesmo. O pai estabeleceu o Juche, ou “auto-suficiência”, regime que acabou com as viagens e o intercâmbio cultural entre a Coreia do Norte e o ocidente.




TEODORO OBIANG NGUEMA
O cruel, corrupto e ambicioso Teodoro Nguema depôs o tio, no dia 3 de Agosto de 1979, num golpe de estado sangrento assumindo a presidência, em outubro de 1979. Uma nova Constituição foi promulgada, em 1982, permitindo Teodoro ser eleito para um mandato de sete anos. Foi reeleito em 1989, 1996 e 2002 em eleições consideradas fraudulentas pelos observadores internacionais. Em 2003, Teodoro assumiu o controle total sobre o tesouro nacional e depositou mais de metade de um bilhão de dólares em contas controladas por ele e sua família no Banco Riggs em Washington. Enquanto isso o país, rico em petróleo, convive com o drama de tolerar que 20% de suas crianças morram antes de completar 5 anos, e que a expectativa de vida de seus concidadãos não chegue aos 44 anos. Dizem que ele era canibal e comia os testículos dos adversários políticos para aumentar seu poder. Em 2011 foi eleito pela revista Forbes como o oitavo mandatário mais rico do planeta, com uma fortuna avaliada em cerca de 600 milhões de dólares apesar de comandar um dos países mais pobres do mundo.

GNASSINGBE EYADEMA
Gnassingbe Eyadema afirmava que era um super-herói. Criou até uma história em quadrinhos, estrelada por ele mesmo. Todas as lojas do Togo tinham sua foto e relógios de pulso de 30 reais com a sua imagem, que aparecia a cada 15 segundos. Morreu em 2005 e foi sucedido pelo filho.








 JEAN-BEDEL BOKASSA
Foi ditador da República Centro-Africana. Tinha 17 esposas e 50 filhos. Apesar disso, proibiu a poligamia no país. Em 1979, crianças protestaram depois de terem sido forçadas a comprar uniformes escolares caríssimos numa fábrica de uma das mulheres dele. Por vingança, ele prendeu 180 crianças e as visitava diariamente para agredi-las. Ele realmente tinha algo contra crianças, tanto que esmagou o crânio de cinco filhos com uma bengala. Dizem que ele também teria comido bebês.
Fonte: Vocesabia.

Quais as línguas mais difíceis de aprender?


Aprender uma nova língua não é fácil, mas por que algumas são mais difíceis que outras? Dois motivos. Primeiro, a distância entre elas na árvore genealógica dos idiomas. Quanto mais próxima, mais fácil de aprender. Outros critérios contam, como alfabeto e pronúncia. Mas o segundo motivo é motivação, segundo linguistas e professores. Ela faz a diferença.

Legenda
FAMÍLIA LATINA - Línguas que se originaram da mistura do latim com dialetos populares da Europa e se modificaram ao longo do tempo.

OUTRAS FAMÍLIAS
ALFABETO LATINO - Pode ganhar caracteres para representar sons que não existem nas línguas latinas. Mas a base continua a mesma.
OUTROS ALFABETOS
LÍNGUA TONAL - Tem palavras que mudam completamente o significado, dependendo da entonação que se usa para pronunciar.
NÚMERO DE NATIVOS - Pessoas que têm esse idioma como língua materna.


Fácil
Idiomas com mesma origem têm mais semelhanças. As línguas latinas são como primas que cresceram juntas, mas se afastaram. Francês é mais difícil que espanhol e italiano porque teve influência germânica (exemplo: chic vem do alemão schick). E o inglês é a amiga que se enturmou: somos mais suscetíveis a aprender a língua que está em todo lugar.

Espanhol
Número de nativos - 390 milhões
Família latina
Alfabeto latino

Italiano
Número de nativos - 80 milhões
Família latina
Alfabeto latino

Francês
Número de nativos - 220 milhões
Família latina
Alfabeto latino

Romeno
Aprender a língua do Conde Drácula não é assim tão difícil. Existem aproximadamente 500 palavras semelhantes ou até iguais entre romeno e português. Um exemplo é "superior", que se escreve e pronuncia da mesma forma.
Número de nativos - 24 milhões
Família latina
Alfabeto latino

Inglês
Número de nativos - 400 milhões
Outras famílias - Germânica
Alfabeto latino

Médio
Aqui entram idiomas de famílias diferentes, mas quase sempre com o mesmo alfabeto: o latino, o mais usado no mundo. Mesmo línguas de outras famílias ficam mais próximas quando usam o mesmo alfabeto de base. Neste caldeirão de letras latinas, está a maioria dos idiomas da Europa.

Alemão
Número de nativos - 100 milhões
Outras famílias - Germânica
Alfabeto latino

Islandês
Número de nativos - 320 mil
Outras famílias - Germânica
Alfabeto latino

Polonês
Número de nativos - 42,7 milhões
Outras famílias - Eslava
Alfabeto latino

Finlandês
É uma das raras línguas ocidentais que não deriva do tronco indo-europeu, mas do urálico (junto com o húngaro e o estoniano). A diferença aparece principalmente na pronúncia, cheia de vogais. Às vezes lembra o japonês.
Número de nativos - 7 milhões
Outras famílias - Fino-permiana
Alfabeto latino

Turco
Número de nativos - 73 milhões
Outras famílias - Turcomana
Alfabeto latino

Grego
Inspirou o latim, origem da língua portuguesa. É, digamos assim, um tio-avô. Então, mesmo com um alfabeto diferente, a expressão "tô falando grego" deveria brincar com outra língua, pois o grego está longe de ser o idioma mais difícil do mundo.
Número de nativos - 13 milhões
Outras famílias - Helênica
Outros alfabetos - Grego


Difícil
O aprendizado de uma língua passa pela escrita. Aqui nos deparamos com letras, ideogramas e sinais que nos são estranhos. E muitas dessas línguas são tonais, o que dificulta. A palavra vietnamita khao, por exemplo, pode significar "ele", "ela" ou "branco", dependendo do tempo levado para falar as vogais.

Vietnamita
Número de nativos - 73 milhões
Outras famílias - Mon-khmer
Alfabeto Latino
Língua tonal

Russo
Número de nativos - 164 milhões
Outras famílias - Eslava
Outros alfabetos - Cirílico

Tailandês
Número de nativos - 60 milhões
Outras famílias - Kradai
Outros alfabetos - khmer
Língua tonal

Mandarim
Número de nativos - 885 milhões
Outras famílias - Sino-tibetana
Outros alfabetos - Logograma
Língua tonal

Japonês
Assim como no mandarim, aprendizes de japonês precisam memorizar milhares de ideogramas. São dois sistemas silabários e cinco de escrita. Haja coração (e memória) para encarar essa língua.
Número de nativos - 127 milhões
Outras famílias - Japônica
Outros alfabetos - Logograma
Língua tonal

Coreano
Número de nativos - 71 milhões
Outras famílias - Língua isolada
Outros alfabetos - Hangul
Língua tonal

Árabe
O árabe é tão difícil de aprender a ler que o lado direito do cérebro (responsável por dar uma leitura geral das letras) fica sobrecarregado e simplesmente desliga, deixando o lado esquerdo se virar sozinho.
Número de nativos - 206 milhões
Outras famílias - Semítica
Outros alfabetos - Árabe

Quase impossível
O sistema vocal complexo de alguns idiomas exóticos torna a tarefa de aprendê-los quase impossível. O que vai fazer diferença, daqui para a frente, é a determinação e a força no gogó. Há registros de africanos que desenvolveram caroços na laringe por causa do !Xóõ.

Tuyuca
Só consoantes simples, poucas vogais nasais e um amplo vocabulário. Calma que piora: para os indígenas da Amazônia que dominam a língua, a única forma de afirmar algo é terminando a frase com um verbo (Yoda tuyuca fala?).
Número de nativos - menos de mil
Outras famílias - Tukano oriental
Fonte: Superinteressante.

Como sentir-se menos solitário(a)


Quando você está passando por um mau momento, você se sente sozinho? Saber que outras pessoas estão passando pela mesma coisa faria você se sentir melhor? Desabafar poderia te aliviar?
Segundo o psicólogo social e professor da Universidade Stanford (EUA) Gregory Walton, criador da “intervenção do pertencer”, sim. Saber que você não está sozinho e que outros passam pela mesma coisa tem o poder de fazer as pessoas acreditarem no melhor.
Essa técnica tem o objetivo de transformar os eventos negativos na vida de uma pessoa ao transformar a “culpa” que ela acha que tem (de que o problema é culpa dela, ou só acontece com ela) em um sentimento de pertencimento (de que ela faz parte de um grupo de pessoas que passou pelo mesmo problema e o superou).
Desde 2007, pesquisadores estudam a eficácia da “intervenção do pertencer” nas pessoas. Os cientistas explicam que a vontade de pertencer a um grupo social é um desejo inerente ao ser humano, primordial, fundamental para a nossa sensação de felicidade e bem-estar.
Como teorizou o sociólogo Max Weber, a sensação de “pertencimento” significa que precisamos sentir que “pertencemos” a tal lugar, e ao mesmo tempo sentir que esse tal lugar nos pertence, pois só assim acreditamos que podemos interferir e, mais do que tudo, que vale a pena interferir na rotina e nos rumos desse tal lugar. O que isso significa?
Que nós não queremos ficar sozinhos. Que temos mais vontade de viver e fazer algo na vida quando “pertencemos”.
Ter o sentimento de que “pertencemos” a algo (compartilhamos interesses e aspirações com outras pessoas) é uma grande alavanca psicológica que nos torna mais motivados.
O contrário também é válido: pessoas que se sentem sozinhas podem ser totalmente desestimuladas. Estudos indicam a solidão afeta até mesmo o desempenho em testes. A falta de companhia humana pode tão fazer mal a uma pessoa, que não afeta apenas a saúde mental, mas a física.
Por exemplo, sentir-se isolado e desconectado das pessoas ao seu redor pode impedir que você tenha uma boa noite de sono. Também, pesquisadores da Universidade de Chicago (EUA) descobriram que existe uma relação direta e biológica entre a solidão e a queda da qualidade nos indicadores de saúde, aumentando risco de morte. Outro estudo indicou que a solidão é mais perigosa para a saúde do que estar acima do peso ou fumar.
Você é mais do que apenas uma pessoa no mundo
E como a intervenção do pertencer funciona? Basicamente incentivando as pessoas a contarem suas histórias.
“Ao colocar essas experiências em uma ‘caixa’, com um começo, um meio e um fim, o significado da experiência negativa é limitado, e as pessoas entendem que quando coisas ruins acontecem, não é só com elas, elas não estão sozinhas, e que é algo que passa”, explica Rajita Sinha, chefe do Centro de Estresse da Universidade Yale (EUA).
Em dois estudos, Gregory Walton e outros pesquisadores apresentaram estatísticas, citações e histórias de pessoas com experiências similares (das dificuldades que tiveram no começo, mas acabaram superando) aos participantes da pesquisa, que tiveram que usar essas informações para escrever sobre suas próprias dificuldades e como elas poderiam melhorar.
Como esses estudos foram feitos em um ambiente universitário, os participantes acreditavam que estavam lendo histórias de seus veteranos, e que escreveriam para os próximos calouros, um público com quem eles podiam se relacionar e se preocupar.
A ideia era de que eles se envolvessem com o material e o usassem para refletir sobre suas próprias experiências, finalmente chegando à conclusão de que não importa o quão ruim elas sejam, eles não estão sozinhos.
A intervenção foi de apenas 45 minutos, mas os resultados foram significativos e duradouros: aumentou a felicidade dos indivíduos, melhorou sua saúde e reduziu a ativação cognitiva de estereótipos negativos durante vários anos após a intervenção inicial. Também impediu que as pessoas tomassem as adversidades diárias pessoalmente, interpretando as como um sentimento de “não pertencer” (“é minha culpa e só acontece comigo”).
A pesquisa teve um efeito particularmente dramático no desempenho dos alunos, especialmente estudantes de minorias, e mulheres em cursos esmagadoramente dominados por homens. A disparidade de desempenho acadêmico entre eles diminuiu.
As minorias podem se sentir tradicionalmente marginalizadas e menos valorizadas, o que pode levar a uma sensação de não pertencer. A intervenção fez com que eles melhorassem sua autoestima, e em consequência, seu desempenho acadêmico.
Um dos estudos envolveu calouros afro-americanos e brancos em uma universidade predominantemente branca. Os estudantes minoritários, depois da intervenção, constantemente melhoraram suas notas até o fim do último ano.
O segundo estudo envolveu mulheres em um ambiente de engenharia predominantemente masculino. A intervenção aumentou a capacidade das mulheres de lidar com estressores diários, e elas desenvolveram uma melhor autoestima e mais amizades com seus colegas do sexo masculino.
Então, como se sentir menos solitário? É só parar de pensar nas suas experiências apenas “do lado de dentro”. A gente costuma “guardar” para gente as coisas ruins, e não sabemos que muitos estão passando pela mesma situação.
É nessas horas que vale a pena pegar um papel e uma caneta e “por isso para fora”, refletir. Ao contar sua história, você vai entender que existem muitos outros por aí com o mesmo problema. Você não está sozinho.
Fonte: Hypescience.

Sondas da NASA captam a Terra “cantando”


A Terra sabe cantar. Ou quase isso. Os dois satélites Radiation Belt Storm Probe (RBSP) da NASA, lançados no dia 30 de agosto deste ano, conseguiram captar e gravar ondas de rádio audíveis emitidas pela magnetosfera da Terra. São silvos e assobios que formam o que os cientistas chamam de “coro” ou “coro do amanhecer” (o som é captado melhor pela manhã).
E o que causa isso? As ondas audíveis são emitidas por partículas energéticas de dentro da magnetosfera, o nome dado à região que envolve qualquer planeta ou lua que tenha um campo magnético, como a Terra. Essas partículas afetam – e são afetadas – pelos cintos de radiação que cercam o planeta, e essa interação cria os barulhos únicos.
As sondas da agência espacial gravaram cinco ocorrências diferentes no dia 5 de setembro, mas no vídeo elas são apresentadas como uma só, sem cortes. Ficou curioso? Escute no vídeo abaixo o som:
Fonte: Superinteressante.

Distribuição de números primos tem novo teorema


Esse é um resultado que apenas um matemático poderia amar. Pesquisadores esperando conseguir um ‘2’ como resposta de uma prova há muito procurada, envolvendo pares de números primos, estão celebrando o fato de um matemático ter reduzido o número de infinito para 70 milhões.
“É um fator de apenas 35 milhões de diferença”, brinca Dan Goldston, teórico de análise numérica da San Jose State University, na Califórnia, que não se envolveu no trabalho. “Cada redução é um passo na direção da resposta final”.
O objetivo é provar uma conjectura que diz respeito a números primos – os números inteiros que só são divisíveis por 1 e por si mesmos. Há muitos primos entre números pequenos, mas eles se tornam cada vez menos frequentes conforme os números aumentam. De fato, a diferença entre cada primo se torna cada vez maior – em média. Mas existem exceções: os ‘primos gêmeos’, pares de números primos que diferem em valor por 2. Exemplos de primos gêmeos conhecidos são 3 e 5, ou 17 e 19, ou 2.003.663.613× 2195.000 − 1 e 2.003.663.613 × 2195.000 + 1.
A conjectura dos primos gêmeos declara que existe um número infinito desses pares gêmeos. Alguns atribuem a conjectura ao matemático grego Euclides de Alexandria, o que o tornaria um dos mais antigos problemas abertos da matemática.
O problema frustrou todas as tentativas de uma solução até agora. Um grande avanço foi feito em 2005, quando Goldston e dois colegas mostraram que há um número infinito de primos pares que diferem por não mais que 16. Mas há um problema. “Eles estão supondo uma conjectura que ninguém sabe como provar”, observa Dorian Goldfeld, teórico dos números da Columbia University, em Nova York.
O novo resultado, de Yitang Zhang da University of New Hampshire em Durham, descobriu que há infinitos pares de primos que estão a menos de 70 milhões de unidades uns dos outros sem depender de conjecturas ainda sem provas. Apesar de 70 milhões parecer um número muito grande, a existência de qualquer fronteira finita, não importando seu tamanho, significa que os intervalos entre números consecutivos não continuam crescendo para sempre. O salto de 2 para 70 milhões não é nada comparado ao salto de 70 milhões para o infinito. “Se isso estiver correto, ficarei completamente estupefato”, declara Goldfeld.
Zhang apresentou sua pesquisa em 13 de maio para algumas dúzias de pessoas na Harvard University em Cambridge, no estado de Massachusetts, e o fato de que o trabalho parece usar técnicas matemáticas padrão levou alguns a questionar se Zhang poderia realmente ter tido sucesso onde outros falharam.
Mas o relatório de um assessor científico do periódico Annals of Mathematics, ao qual Zhang enviou o artigo, sugere que ele de fato foi bem-sucedido. “Os principais resultados são de primeira linha”, afirma o relatório; Zhang forneceu uma cópia do documento à Nature. “O autor teve sucesso em provar um teorema que é referência na distribuição de números primos. Estamos muito felizes de recomendar com veemência a aceitação do artigo para publicação no periódico”.
Goldston, que recebeu uma cópia do artigo, declara que ele e outros pesquisadores que o leram “estão com uma ótima sensação”. “Não tem nada obviamente errado”, observa ele.
Zhang, por sua vez, que trabalha no artigo desde que teve um insight enquanto visitava um amigo em julho último, declara esperar que as ferramentas matemáticas do artigo permitam que o valor de 70 milhões seja reduzido. De acordo com Zhang: “Nós podemos reduzí-lo”.
Goldston não acredita que o valor possa ser reduzido para 2 para provar a conjectura de primos gêmeos. Mas declara que o simples fato de existir um número já é um enorme avanço. “Eu duvidava que viveria para ver esse resultado”, admite ele.
Zhang reenviará o artigo, com alguns ajustes mínimos, nesta semana.
Fonte: Scientific American.

Por que há tantos gatos siameses vesgos?


A alta ocorrência de estrabismo (vesguice) é uma conseqüência dos cruzamentos que resultaram no surgimento dos gatos siameses. “Quando a raça foi criada no Sião, atual Tailândia, foram selecionados involuntariamente genes que acarretaram alguns defeitos, como o estrabismo, e uma pequena falha na ponta da cauda, que pode ser em forma de L”, diz o veterinário Gelson Genaro, da USP de Ribeirão Preto, especialista em gatos. O estrabismo, no caso dos gatos siameses, geralmente é convergente – os dois olhos virados para dentro. Os especialistas supõem que essa característica está relacionada ao mesmo gene causador do albinismo.
Um dos gatos mais populares do mundo, o siamês era um animal sagrado no Sião. Sua linhagem era cuidadosamente preservada e eles nunca eram vendidos, mas presenteados como forma de honrar uma pessoa. Diz a lenda que eles eram encarregados de fazer a guarda de tesouros do reino e acabaram ficando vesgos porque os vigiavam muito de perto. Os primeiros relatos sobre essa raça remontam ao ano 1350, mas foi apenas no século 19 que ela chegou ao Ocidente. O cônsul inglês Owen Gould recebeu alguns animais de presente do próprio rei do Sião, em 1884, e os levou para Londres, onde fizeram enorme sucesso numa exposição de felinos. O curioso é que, embora boa parte dos bichanos dessa raça sofra de estrabismo, só bichanos com olhos perfeitos têm valor comercial e participam de exposições.

Felinos curiosos
Cores do pêlo e dos olhos podem dizer muito sobre o animal
Tricolor não é macho
Outra peculiaridade genética dos gatos é o fato de animais com pêlo de três cores – branco, amarelo e preto – quase sempre serem fêmeas. Quando um bichano tricolor dá de ser macho, ele possui três cromossomos (o normal são dois) e é estéril
Surdez está nos olhos
Se um gato tem pêlo branco e olhos azuis, ele é portador de um gene que também o torna portador de surdez total ou parcial. Geralmente esses animais conseguem levar uma vida normal – já os filhotes de fêmeas assim dificilmente sobrevivem porque as mães não ouvem seus miados.
Fonte: Superinteressante.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

As palavras mágicas “por favor” e “obrigado”, estão desaparecendo


Preste atenção às conversas ao seu redor – no escritório, na fila do banco, no restaurante, aqueles a quem você serve e as pessoas que você conhece diariamente. “Me traz um café.” “Me passa aquele prato.” Não sentiu falta de alguma coisa? Aquelas tradicionais palavras mágicas “por favor” e “obrigado”, que a gente aprendia quando criança, estão desaparecendo, você não acha? A psicóloga americana Brenda Kowalsky notou o desaparecimento da linguagem educada no nosso dia-a-dia. Ela acha que o problema é causado pela superficialidade da vida moderna. “O desaparecimento das ‘palavras mágicas’ no nosso dia-a-dia tem a ver com a preferência pelas coisas superficiais na sociedade moderna. Conversas vulgares, vestuário casual e comportamento casual sequestraram praticamente todas as áreas da vida e eu acho que isso não está sendo bom para ninguém” – ela comenta.
Outras expressões educadas também estão sendo esquecidas. “Seja bem-vindo”, por exemplo. Diga “obrigado” a alguém e, em vez de ouvir “de nada”, é mais provável que você ouça “legal”, “sem problema”, “pode crer”, ou uma longa lista de respostas que substituem o tradicional “de nada”. Em vez de dizer “obrigado”, as pessoas dizem “valeu”, ou, mais frequentemente, não dizem nada. E, no lugar de dizerem “não, obrigado”, expressões como “tô bem” são cada dia mais comuns. Mas respostas como “tô bem” e “pode crer” não têm o mesmo sentimento nem transmitem a mesma energia de quando estamos sinceramente expressando nossa gratidão. Elas parecem sem força, menos francas, como se fossem dolorosas demais para serem ditas. As boas maneiras estão se transformando ou estão simplesmente desaparecendo?
Coisas simples que dávamos como certas, quando crianças, não fazem mais diferença. Dizer “por favor”, “obrigado”, “com licença”, “desculpe”, “pois não”, oferecer ajuda e acompanhar soluções de problemas não têm mais a importância que tinham há pouco tempo atrás. Existe também uma mudança drástica nas relações do dia-a-dia. Passe, por exemplo,  por qualquer drive-tru de lanchonetes fast-food. Ou por uma fila de caixa numa mercearia. Entre na fila numa loja de conveniência. Se você tiver sorte, o funcionário que o atender olhará para você. Talvez até falem alguma coisa, friamente. Porém, mais provavelmente, eles lhe entregarão sua compra e a sacola enquanto olham sobre os ombros, sem notar a sua condição de ser humano e não apenas de cliente e consumidor.

As formigas se cumprimentam?


A realidade é que esse fenômeno ocorre porque as formigas possuem um sistema de comunicação muito peculiar através das antenas. O que ocorre de fato é o reconhecimento através do cheiro umas das outras, para detectarem se fazem parte do mesmo ninho.
Por questões de segurança, as formigas não aceitam intrusos em sua colônia (formigueiro) e por isso a necessidade de estarem sempre atentas ao menor sinal de invasão de alguma formiga estranha ou até mesmo doente, quando é imediatamente isolada do grupo.
As formigas produzem através de uma reação química o chamado feromônio que é exalado através de glândulas marcando o caminho percorrido e servindo de comunicação entre elas.
O feromônio é secretado por alguns animais influenciando o comportamento ou o desenvolvimento morfológico de outros animais da mesma espécie, como é o caso também das mariposas.