O motivo é simples: era bem mais difícil datilografar nas antigas
máquinas de escrever. Como era preciso retomar o carro ao fim de cada linha,
trocar de foLha, alinhar o papel e, às vezes, parar para corrigir algum erro
com tinta branca, as mãos faziam uma série de movimentos alternados sem
sobrecarregar apenas uma única região. Como nos computadores nada disso é
necessário, as mãos permanecem sempre na mesma posição aumentando a pressão nos
tendões dos pulsos. O esforço repetitivo faz essa pressão se espalhar para os
nervos das mãos até que o digitador passa a sentir alfinetadas nas pontas dos
dedos, dores nas juntas e formigamento nos braços. Para evitar o pior, os
médicos recomendam que o digitador mantenha as mãos retas em relação aos
pulsos, usando um descanso para diminuir a pressão sobre o tendão do pulso. É o
preço que pagamos para não usar mais aquela maldita tinta de correção.
Fonte: Superinteressante.
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