quinta-feira, 4 de julho de 2013

Veterinários estão proibidos de cortar caudas de animais

São Paulo - Médicos-veterinários de todo o País estão proibidos de cortar a cauda de cachorros por razões estéticas. A medida atende pedido feito pelo Ministério Público do Estado (MPE) de São Paulo ao Conselho Nacional de Medicina Veterinária (CNMV), que publicou uma resolução no "Diário Oficial" da União (DOU) nesta teraç-feira, 2, tornando esse tipo de cirurgia ilegal. Os veterinários que realizarem o procedimento correm risco de ter o registro suspenso pelo conselho.
O pedido do Ministério Público surgiu após uma representação feita à entidade por grupos ligados à proteção dos animais. De acordo com o promotor Carlos Henrique Prestes Camargo, do Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo (Gecap), os promotores pediram estudos técnicos para verificar se o procedimento poderia ser descrito como “maus-tratos” aos cães.
“O corte da cauda causa desequilíbrio para os cães. A cauda é usada por eles para se comunicar com outros cães e até com os donos”, disse. O laudo descreveu a cirurgia como uma “mutilação”. A recomendação foi aceita pelo CNMV, que elaborou a resolução proibindo a prática no dia 10. Além da caudectomia, o texto também proíbe o corte de orelhas (comum nos cães pitbull e dobermann), de cordas vocais e, nos gatos, das unhas.
A resolução aplica-se apenas a médicos-veterinários. Entretanto, é comum criadores de cães e gatos fazerem os procedimentos por conta própria (o corte do rabo de poodles, por exemplo, é feito pelos próprios criadores). Camargo afirma que, embora eles não possam ser punidos pelo conselho, há legislação específica tornando a prática ilegal.

“O artigo 39 da Lei de Crimes Ambientais proíbe maus-tratos aos animais, o que inclui a mutilação deles. Quem for flagrado cometendo esses atos poderá responder processo.” A pena prevista na Lei de Crimes Ambientais para a prática desses delitos é de detenção de três meses a um ano e multa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Há calorias que engordam mais e calorias que engordam menos?

Se você já fez dieta, deve ter ouvido: “o que importa é a quantidade de calorias ingeridas contra as gastas pelo corpo”. Mas há outros detalhes na conta. “É diferente ingerir 100 calorias de gorduras e a mesma quantidade vinda de carboidratos”, diz a nutricionista Alessandra Antunes.
Isso acontece porque nem todas as calorias a mais são absorvidas como gordura. Parte delas é gasta na transformação dos nutrientes em gorduras.
Se ingerimos um alimento rico em carboidratos, como o pão, ou rico em proteínas, como a carne, a transformação em gordura é trabalhosa, demandando energia (calorias), o que faz com que menos calorias estejam disponíveis para “virar” gordura.
Já quando consumimos lipídios, que já são gordura e estão mais presentes em alimentos como o chocolate, nosso corpo não precisa gastar tanta energia em um processo de conversão, fazendo com que mais calorias sejam absorvidas e estocadas como gordura.

Mesmo assim, não é recomendável privilegiar um só tipo de alimento. “A melhor opção para a saúde é a dieta balanceada”, diz.
Fonte: Galileu.

Você pode usar seu cérebro para manipular o tempo

Você já deve ter percebido a essa altura, mas nossa percepção de tempo não é um sentido tão exato quanto o olfato, a visão ou a audição. A prova são aqueles dias que parecem durar uma eternidade, ou aquele período da sua vida em que um ano ou dois parecem ter sido condensados em umas duas semanas, no máximo, e tudo pareceu passar tão rápido.
É claro que você esteve fazendo um milhão de coisas durante esse ano do qual você se lembra muito pouco. Mas porque será que sua memória parece guardar tão pouco daquilo que você fez e te convence que aquele tempo passou tão rápido?
De acordo com o neurocientista David Eagleman, do Baylor College of Medicine, em Houston, no Texas, o "tempo do cérebro" é subjetivo. Em um de seus ensaios, ele sugere um exercício pra te provar que seu cérebro às vezes "apaga" coisas que ele desconsidera importante: vá em frente a um espelho e mova os olhos de um lado para o outro, de modo que você olhe alternadamente pro seu olho esquerdo, depois pro direito, e assim por diante.

É claro que seus olhos levam um tempo para mover-se da esquerda à direita. Mas você não os vê fazendo isso. Seu cérebro edita esses momentos intermediários e só te mostra o resultado final - você olhando pro espelho.
Se uma árvore desabar no meio da floresta, e ninguém estiver lá para ouvi-la caindo, essa queda provoca algum barulho?
Tá, você pensa. Mas e como isso se relaciona com nossa percepção de tempo? É simples. Nosso cérebro recebe todas a informação transmitida por nossos sentidos e as organiza da maneira que ele acha mais conveniente, um jeito que faz sentido pra nós, antes mesmo que a gente repare nas informações recebidas por esses sentidos. O mundo que percebemos é fruto de como nossos sentidos interpretam esse mundo (e a resposta à pergunta do subtítulo, portanto, é não), explica Dave Eagleman. Quando a informação recebida e processada é familiar ao cérebro, ela é feita muito rapidamente. Informações e estímulos novos, no entanto, demoram mais, e geram a sensação de tempo alongado.
No cérebro, existem áreas responsáveis pela percepção de cada sentido tradicional. Mas para processar e perceber o tempo, não há uma área específica, e acontece em várias partes diferentes do cérebro.
A conclusão é a seguinte: quando recebemos um fluxo muito grande de informações novas, o cérebro demora um tempo para para processá-las. Quando mais tempo ele demorar, mais longo o tempo nos parecerá. E é por isso que meses preenchidos com rotina parecem passar voando, enquanto momentos de stress ou de emoção intensa, na sua memória, tem ares de terem durado minutos, quando não passaram de milésimos de segundos.
Isso explica, inclusive, aquela sensação de que a vida passa mais rápido depois que envelhecemos. É porque, ao crescer, percebemos um mundo novo quase o tempo todo, e isso garante a sensação de que o tempo passou mais devagar.
Quem precisa de Stephen Hawking?
Agora que o mecanismo de manipulação do tempo pelo nosso cérebro está compreendido, fica fácil apontar o que a gente precisa fazer pra fazer nosso tempo durar mais: basta dar ao nosso cérebro um fluxo constante de informações novas. A pesquisa do neurologista David Eagleman concluiu a mesma coisa. E daí é preciso sair da rotina: conheça lugares novos (nem precisa viajar - pode começar pela sua cidade), conheça gente nova, nunca pare de aprender, seja espontâneo, faça coisas novas. Talvez seja a hora de colocar em prática aquela lista de coisas que você quer fazer antes de morrer - até porque, se você as fizer, a morte vai demorar mais pra chegar.
Fonte: Galileu.

Conheça a máquina “de fotografia” que produz miniaturas de seres humanos

Cabines de foto instântanea já são divertidíssimas. No Japão, elas ficam melhor ainda: é que a empresa japonesa Omote 3D agora tem uma máquina que em vez de imprimir suas fotos, imprime uma miniatura sua.
Sua versão em miniatura pode sair em tamanhos variados: 10, 15 e 20 centímetros. Precisar ficar fazendo pose dentro da máquina por 15 minutos (haja ânimo), assim o leitor 3D pode capturar todos os ângulos da sua figura.

Uma dessas em casa não era nada mal, especialmente se você tiver crianças por aí.
Fonte: Hypeness.

Segurar uma arma deixa você mais propenso a achar que outros estão armados

O professor James Brockmole, especialista em cognição humana da Universidade de Notre Dame, liderou cinco experimentos cujo resultado mostrou que segurar uma arma (mesmo sendo de brinquedo, como era o caso) aumenta a nossa tendência a enxergar armas nas mãos de outras pessoas.
Para o estudo, a ser publicado no Journal of Experimental Psychology: Human Perception and Performance, foi dada aos participantes uma arma de brinquedo ou uma bola de espuma para segurar enquanto viam rapidamente várias imagens de pessoas em uma tela de computador. Eles tinham de dizer se elas estavam segurando uma arma ou um objeto neutro, como uma lata de refrigerante ou telefone celular. Em cada teste, os pesquisadores mudavam alguns detalhes – como a etnia das pessoas que apareciam na tela ou a resposta que os voluntários deveriam ter caso vissem alguém armado.
O resultado foi que, independentemente de outros fatores, quem tivesse que empunhar a arma para atirar caso visse a imagem de alguém armado foi mais propenso a achar que objetos comuns eram armas e, assim, tomavam atitudes induzidas pela ameaça.
“Crenças, expectativas e emoções podem influenciar a capacidade de um observador para detectar e classificar objetos como armas”, disse Brockmole. “Parece que as pessoas têm dificuldade em separar os seus pensamentos sobre o que percebem e os seus pensamentos sobre como eles podem ou devem agir.”
Pesquisas anteriores
A ideia de pesquisar o tema, segundo o professor, veio de estudos anteriores, que haviam mostrado que a forma como as pessoas percebem o ambiente ao seu redor é influenciada pela sua capacidade de executar determinada ação.
Só para se ter uma ideia, uma pesquisa havia mostrado que pessoas com ombros mais largos tendem a enxergar portas como sendo mais estreitas do que são – e jogadores de softball com maiores médias de rebatidas tendem a perceber a bola como sendo maior.

Fonte: Superinteressante.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Flúor pode danificar seus ossos, dentes, cérebro…

Consumir flúor com água encanada pode danificar ossos, dentes, cérebro, causar problemas de tiroide, reduzir o QI e causar câncer, segundo estudos realizados recentemente pela Associações dentais dos EUA e o Centro de Controle de Doenças.
Assim como as mesmas instituições recomendam que o leite em pó de bebês NÃO seja diluído em água da torneira.
Três especialistas do painel que analisou os estudos solicitaram publicamente o fim da adição de flúor na água potável, pois descobriram que o flúor está ligado a efeitos na tiroide, especialmente em pessoas com deficiência de iodo.
Por volta de dois mil profissionais assinaram uma declaração encorajando o Congresso dos EUA que pare com a adição de flúor na água até que a situação possa ser avaliada.
O uso diário de flúor pode aumentar o risco de problemas de desenvolvimento neurológico, câncer, fluorose dental e óssea, principalmente para pessoas mais sensíveis.

Fonte: Scientificablogging

Por que os pais são controladores

Pais que gritam em arquibancadas ou bastidores podem estar pressionando seus filhos a realizarem seus próprios sonhos frustrados, sugere um novo estudo.
“Nossa pesquisa fornece as primeiras evidências empíricas de que os pais às vezes realizam ambições frustradas através dos filhos. Por exemplo, um pai que não conseguiu passar no vestibular de medicina pode desejar que seu filho seja médico”, explicou à revista Time o co-autor do estudo, Brad Bushman, professor de comunicação e psicologia da Universidade Estadual de Ohio.
Os experimentos demonstraram que pais controladores tendem a apresentar uma característica comum: eles veem os filhos como parte de si mesmos. Nos testes conduzidos na Holanda, os pesquisadores pediram a 73 pais, de crianças entre 8 e 15 anos, que preenchessem um questionário para determinar até que ponto eles viam seus filhos como pessoas separadas. Em seguida, metade dos pais escreveu sobre as ambições que não tinha realizado, e a outra metade, escreveu sobre as ambições de pessoas próximas.
Em seguida, todos os pais deveriam responder em que grau concordavam com afirmações como, “espero que meu filho atinja objetivos que eu não consegui realizar”. Os que se viam mais ligados aos filhos tendiam a esperar que eles realizassem seus sonhos frustrados.
“Muitos psicólogos acreditam que, em casos muito extremos, esse desejo pode ser prejudicial”, declarou à Time Eddie Brummelman, doutorando da Universidade de Utrecht, na Holanda, e um dos autores do estudo. “Isso pode enfraquecer a autonomia da criança ou pressioná-la a se destacar. No entanto,  ideias nunca haviam sido submetidas a testes científicos”.
Por outro lado, a tendência pode trazer benefícios para os pais. “Em geral, os pais têm mais senso de propósito que as outras pessoas, mas pouco se sabe sobre como extraem significados da criação dos filhos”, escreveram os autores.
“Uma das hipóteses é que eles realizam indiretamente suas ambições frustradas através dos filhos. Ao apreciar seu sucesso, os sentimentos de arrependimento e frustração pelas oportunidades perdidas podem diminuir gradualmente, dando lugar ao orgulho é à satisfação”.

Fonte: Discovery.

Desejos (que tentamos guardar) longe da consciência

Sentimentos reprimidos tendem a reaparecer, disfarçados e deslocados, tanto nos sonhos quanto no cotidiano. “O inconsciente é por definição incognocível. O psicanalista está, portanto, na posição infeliz de um estudioso daquilo que não se pode conhecer”, escreveu Thomas Ogden, em The primitive edge of experience, de 1989. Na verdade, podemos pensar o inconsciente sob duas ópticas. Como adjetivo, é possível associá-lo ao que escapa à consciência, sem estabelecer discriminação entre conteúdos dos sistemas pré-consciente e inconsciente. Para melhor compreender, vale observar aqui que a concepção de consciência parece semelhante à de atenção: estamos conscientes daquilo para o que nos voltamos e inconscientes daquilo com que não nos ocupamos. Poderíamos, segundo essa lógica, estar conscientes de situações e fenômenos para os quais voltássemos nossa atenção – entraríamos então no que Freud chamou de pré-consciente. Aquilo para que evitamos dar atenção por acharmos que podem deflagrar perturbação e dor está no inconsciente reprimido. É possível, nesse caso, falar do inconsciente como substantivo, no sentido tópico. Trata-se, assim, de uma instância psíquica, faz parte da primeira teoria do aparelho psíquico desenvolvida por Freud, constituído de material recalcado, não diretamente acessível à consciência.
A consciência pode ser comparada com o que está visível na tela do computador. Temos acesso imediato a outras informações “pulando” para outra parte do documento ou mudando de janela. Esse gesto seria análogo às partes consciente e pré-consciente da mente. Mas pode ser mais difícil acessar outros conteúdos, pois podem estar criptografados ou atachados, podem exigir senha ou ainda ter sido corrompidos, de modo que a informação esteja embaralhada e, portanto, incompreensível.
A ideia de que guardamos motivações sobre as quais não temos controle (e, por vezes, nem mesmo, ciência) traz à tona a hipótese que oferece consistência a comportamentos e vivências que, de outra forma, pareceriam completamente incoerentes. Freud se deu conta de que lapsos verbais e de  escrita, falhas da memória, ações confusas e outros equívocos podem ser, em um nível mais profundo, não casuais – mas inconscientemente intencionais. Para ele, os sonhos constituem um caminho privilegiado para o inconsciente, embora não seja possível desvendá-los completamente.
Da mesma forma que os sonhos, outras formas de comunicação podem apresentar representações de desejos e observações inconscientes que empregam os mesmos mecanismos oníricos. Os significados inconscientes são codificados, revestidos de metáforas e imagens. Um exemplo muito comum disso se dá em situações em que sentimos raiva, mas reprimimos essa emoção por sabermos que desencadeará sentimentos dolorosos e em especial quando é dirigida a alguém com quem temos relação mais próxima. Assim, os sentimentos reprimidos são disfarçados e deslocados – e aparecem, por exemplo, quando criticamos outra pessoa.
É possível pensar na seguinte situação: a orientadora de pesquisa de uma jovem avisa que vai ausentar-se do país durante um período crítico do trabalho. A estudante pode até compreender, de forma sincera, as razões da orientadora. Mas, prosseguindo a conversa, ela fala de um caso que ouvira: uma mãe havia deixado o filho pequeno sozinho em casa para fazer compras, a criança acordou e terminou se ferindo ao cair da escada. A mensagem inconsciente é clara: a orientadora é tida como a mãe negligente, a aluna é o filho desprotegido. A queda faz alusão ao risco que ela julga correr. Conscientemente, a garota fala como adulta, mas inconscientemente se ressente com a orientadora que não cumpre a função de mãe.
Cabe considerar que a consciência tem gradações. Vivências infantis que evocaram grande vergonha ou culpa podem ficar tão abafadas que se torna muito difícil resgatálas, sendo possível ter apenas indícios desse material. Já uma introspecção momentânea, aliada a alguma capacidade psicológica de tolerar o desconforto de lidar com algum conteúdo que estava inconsciente e pode levar o desejo que parecia escondido ao pleno conhecimento. Do mesmo modo, no decorrer de uma terapia psicanalítica na qual o paciente é encorajado a falar e pensar com maior liberdade para estabelecer associações, seus anseios e temores tendem a se aproximar, gradualmente, da consciência.

Fonte: Scientific American.

3 dicas da ciência para esquecer um amor

Perder um amor dói. E não é pouco. Dizem que machuca tanto quanto uma surra – e pode até acabar com a sua vida. Um coração machucado até rende bons livros e canções, é verdade, mas se você é do time que prefere se livrar logo das amarguras da vida aproveita essas três dicas da ciência.
1. Trate como droga
Ele age como a cocaína, numa região do cérebro conhecida como núcleo accumbens. É aí que fica a zona de recompensa, que te faz sentir prazer. E é esta a sensação que causa vício. Exatamente como acontece com a cocaína. A antropóloga e especialista em amor Helen Fisher trabalhou durante anos com imagens de cérebros. E percebeu que, sim, o amor desperta as mesmas áreas que a cocaína ou cigarro – e por isso pode viciar tanto quanto ela. Portanto, deve ser tratado como tal. A recomendação de Fisher é que você jogue fora (ou esconda) tudo que te faz lembrar seu ex-amor: e-mails, fotos, cartões. “Não converse ou fuce no Facebook dele(a). Se você está tentando cortar o álcool, você não deixa um uísque na sua mesa”, diz. Aliás, já dissemos por aqui que excluir ex do Facebook ajuda a superar o término, lembra?
2. Como cortar a obsessão
Tá, mas deixar de pensar na pessoa não é assim tão fácil, certo? Bem, o psicólogo Robert Stemberg, da Universidade do Estado de Oklahoma, dá quatro dicas para manter o pensamento longe do perigo: lembre-se das características negativas dele (a) e nunca esqueça que relacionamentos só funcionam quando os dois querem, aposte num novo amor (mesmo que ele seja temporário) e mantenha-se ocupado.
3. Deixe o tempo curar
Essa é a mais óbvia, mas quando a gente tá nessas parece que não vai passar nunca, não é? Pois bem, passa. Palavra da ciência. Nas imagens cerebrais analisadas por Helen Fisher, ela percebeu que o pessoal que havia levado um pé na bunda, depois de algum tempo, apresentava uma atividade menor numa área chamada palladium ventral, região associada à sensação de apego. E ela ainda acrescenta outras dicas para compensar a ausência do ex: receba muitos abraços dos amigos (serve para aumentar os níveis de ocitocina, hormônio que te deixa mais relaxado) e faça exercícios físicos (vai aumentar a taxa de dopamina no cérebro).

“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é a eternidade.”
William Shakespeare

Fonte: Superinteressante.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Cães veem os donos como se fossem seus pais

Que fofura. E como você é o pai, claro, seu cachorro age como se fosse uma criança – mesmo se ele já estiver velhinho.
Foi o que 22 cachorros mostraram numa pesquisa liderada pela veterinária Lisa Horn, da Universidade de Viena, na Áustria. Ela os separou em três grupos: um terço ficaria sem o dono, enquanto os outros estariam acompanhados por eles – só que parte dos donos deveria se manter em silêncio, e outra parte deveria encorajar os cães a fazer as atividades. E tudo o que os bichinhos precisavam fazer era interagir com alguns brinquedos. Em troca, ganhariam comida.
Os cachorros que estavam com os donos passavam muito mais tempo brincando. Nem a comida servia para motivar os cães ‘abandonados’.
A pesquisadora refez o teste, mas dessa vez os donos foram substituídos por pessoas desconhecidas. Nenhum dos cães mostrou muito interesse pelos brinquedos.
Segundo Horn, os testes são suficientes para provar a existência da “área de segurança”. Ou seja, os cães se sentem mais seguros, confiantes e confortáveis na presença dos donos. Sem eles, tudo parece mais perigoso – e sem graça. E é exatamente o que acontece na relação entre pais e filhos pequenos. “Esta é a primeira evidência da similaridade entre o ‘efeito de base segura’ encontrado na relação dono-cachorro e na criança-pai”, diz a pesquisa.
Pra quem tem um bichinho é fácil perceber isso, não? Quantas vezes você não disse por aí que seu cachorro age sempre como se fosse uma criança?

Fonte: Superinteressante.