Perder um amor dói. E não é pouco. Dizem que machuca tanto quanto uma
surra – e pode até acabar com a sua vida. Um coração machucado até rende bons
livros e canções, é verdade, mas se você é do time que prefere se livrar logo
das amarguras da vida aproveita essas três dicas da ciência.
1. Trate como droga
Ele age como a cocaína, numa região do cérebro conhecida como núcleo
accumbens. É aí que fica a zona de recompensa, que te faz sentir prazer. E é
esta a sensação que causa vício. Exatamente como acontece com a cocaína. A
antropóloga e especialista em amor Helen Fisher trabalhou durante anos com
imagens de cérebros. E percebeu que, sim, o amor desperta as mesmas áreas que a
cocaína ou cigarro – e por isso pode viciar tanto quanto ela. Portanto, deve
ser tratado como tal. A recomendação de Fisher é que você jogue fora (ou
esconda) tudo que te faz lembrar seu ex-amor: e-mails, fotos, cartões. “Não
converse ou fuce no Facebook dele(a). Se você está tentando cortar o álcool,
você não deixa um uísque na sua mesa”, diz. Aliás, já dissemos por aqui que
excluir ex do Facebook ajuda a superar o término, lembra?
2. Como cortar a obsessão
Tá, mas deixar de pensar na pessoa não é assim tão fácil, certo? Bem,
o psicólogo Robert Stemberg, da Universidade do Estado de Oklahoma, dá quatro
dicas para manter o pensamento longe do perigo: lembre-se das características
negativas dele (a) e nunca esqueça que relacionamentos só funcionam quando os
dois querem, aposte num novo amor (mesmo que ele seja temporário) e mantenha-se
ocupado.
3. Deixe o tempo curar
Essa é a mais óbvia, mas quando a gente tá nessas parece que não vai
passar nunca, não é? Pois bem, passa. Palavra da ciência. Nas imagens cerebrais
analisadas por Helen Fisher, ela percebeu que o pessoal que havia levado um pé
na bunda, depois de algum tempo, apresentava uma atividade menor numa área
chamada palladium ventral, região associada à sensação de apego. E ela ainda
acrescenta outras dicas para compensar a ausência do ex: receba muitos abraços
dos amigos (serve para aumentar os níveis de ocitocina, hormônio que te deixa
mais relaxado) e faça exercícios físicos (vai aumentar a taxa de dopamina no cérebro).
“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é a eternidade.”
William Shakespeare
Fonte: Superinteressante.
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