quarta-feira, 26 de junho de 2013

Cães veem os donos como se fossem seus pais

Que fofura. E como você é o pai, claro, seu cachorro age como se fosse uma criança – mesmo se ele já estiver velhinho.
Foi o que 22 cachorros mostraram numa pesquisa liderada pela veterinária Lisa Horn, da Universidade de Viena, na Áustria. Ela os separou em três grupos: um terço ficaria sem o dono, enquanto os outros estariam acompanhados por eles – só que parte dos donos deveria se manter em silêncio, e outra parte deveria encorajar os cães a fazer as atividades. E tudo o que os bichinhos precisavam fazer era interagir com alguns brinquedos. Em troca, ganhariam comida.
Os cachorros que estavam com os donos passavam muito mais tempo brincando. Nem a comida servia para motivar os cães ‘abandonados’.
A pesquisadora refez o teste, mas dessa vez os donos foram substituídos por pessoas desconhecidas. Nenhum dos cães mostrou muito interesse pelos brinquedos.
Segundo Horn, os testes são suficientes para provar a existência da “área de segurança”. Ou seja, os cães se sentem mais seguros, confiantes e confortáveis na presença dos donos. Sem eles, tudo parece mais perigoso – e sem graça. E é exatamente o que acontece na relação entre pais e filhos pequenos. “Esta é a primeira evidência da similaridade entre o ‘efeito de base segura’ encontrado na relação dono-cachorro e na criança-pai”, diz a pesquisa.
Pra quem tem um bichinho é fácil perceber isso, não? Quantas vezes você não disse por aí que seu cachorro age sempre como se fosse uma criança?

Fonte: Superinteressante.

Alodoxafobia: o medo da opinião dos outros


As redes sociais trouxeram praticidade mas também desenvolveram em muitas pessoas o receio pela opinião alheia. Mas, como ninguém paga nossas contas, afinal: porque temos tanto medo da opinião dos outros?
O julgamento é, na verdade, uma forma de se auto-afirmar. Quando manifestamos algum conteúdo, de alguma forma estamos expondo algo íntimo sobre nossa personalidade e maneira de ver o mundo. O receio extremo pelo julgamento alheio é tão sério que tem até nome – Alodoxafobia.
Se livrar deste medo, no entanto, não é fácil. Mas é possível. Basta seguir algumas regras básicas (que valem para toda a vida, e não só para as redes sociais).
1. Pergunte a si mesmo o que realmente importa para você
É perfeitamente normal ter valores diferentes das pessoas ao seu redor. Você não é obrigado a gostar de um estilo musical que não gosta, só porque seus amigos insistem que você deve gostar.
Muitos vão julgá-lo por não seguir um determinado padrão, mas se você for fiel a seus próprios objetivos e valores desenvolverá, acima de tudo, personalidade.
2. Nem todos estão olhando para você, ou, você não é o centro do universo
Se preocupar muito com a opinião alheia pode ser também uma necessidade de ser o centro das atenções. A maioria das pessoas ao redor estão na verdade muito ocupadas cuidando de suas próprias vidas para ficar cuidando da sua.
3. Aceite: a opinião dos outros não podem te afetar
Ou seja, agora você já sabe o que realmente importa para você e que você não é o centro das atenções. Além disso, também é preciso ter em mente que você está a todo momento sujeito a julgamentos (e será assim até o fim da vida). Pode ser no trabalho, pode ser dos amigos, ou até mesmo quando estiver andando na rua. Na maioria das situações, a opinião das pessoas não vai mudar a sua essência.
É claro que existem alguns casos onde as opiniões das pessoas podem fazer a diferença, é o caso da opinião do seu chefe. Na sua opinião, é mais importante se preocupar com a opinião de quem realmente importa, ou com a opinião de quem não exerce nenhum efeito em sua vida? As pessoas que realmente importam, que no caso são sua família e amigos, vão te amar pelo que você realmente é.
4. Você não pode controlar o que as pessoas pensam
De fato, não podemos controlar o pensamento das pessoas. Não tem como saber o que uma pessoa pensa, muito menos o por que. As pessoas são diferentes, logo pensam de maneiras diferentes.
O que os outros pensam de você, que seja coisas boas ou ruins – é apenas opinião.
Da próxima vez que você for se preocupar com o que os outros pensam ou podem pensar de você, antes, pergunte a si mesmo se esse pensamento sobre você pode exercer algum efeito em sua vida. No fim das contas, o que pensam de você é problema de quem pensa e não seu.

Fonte: Discovery Notícias. 

Pessoas que costumam falar sobre si mesmas são propensas à depressão

Que palavra você usa com mais freqüência no dia a dia? “Eu” ou “nós”? Pesquisadores da Universidade de Kassel, na Alemanha, afirmam que falar sobre si mesmo em excesso pode indicar sinais de tendência à depressão e ansiedade. Usar o pronome no plural, por outro lado, revela pessoas mais sociáveis.
Os cientistas conduziram um estudo com 103 mulheres e 15 homens, a maioria dos quais eram diagnosticados com sintomas de depressão ou ansiedade. Todos foram submetidos a um questionário em que contavam a história de sua vida pregressa, seus relacionamentos e a percepção que possuíam de si próprios.
Cada entrevista durou entre 60 e 90 minutos. Ao comparar os depoimentos, os psicólogos mediram quanto cada entrevistado citou a si mesmo, a partir do uso das palavras “eu” e “nós” nas respostas.
Cruzando os dados, descobriram resultados opostos. Aqueles que mais fizeram referências pessoais relataram uma vida mais pontuada por problemas de relacionamento e por depressão. Conforme constataram os pesquisadores, tratava-se de pessoas carentes emocionalmente, em sua maior parte.
Os entrevistados que penderam para a repetição do “nós” mostraram o contrário com suas respostas: propensão a relacionamentos mais saudáveis, com respeito aos limites de intimidade do próximo.
A razão para essa diferença, segundo os cientistas, é a forma como cada pessoa se enxerga na comunidade que a rodeia. Os que repetiram o uso do “eu” tendem a se colocar como protagonistas das próprias narrativas, enquanto o segundo grupo enxerga-se de forma mais global como parte de um círculo social.

Fonte: Hypescience.

O hormônio da fidelidade


Dose de oxitocina contribuiu para manter homens comprometidos mais afastados de mulher atraente. Pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, descobriram que maiores níveis do hormônio oxitocina – relacionado por estudos anteriores à criação de vínculos e às sensações de segurança e bem-estar – faz com que homens heterossexuais comprometidos mantenham, literalmente, distância de outras mulheres. De acordo com estudo publicado no Journal of Neuroscience, voluntários em relacionamentos estáveis que receberam uma dose de spray intranasal com a substância se mantiveram, em média, até 15 centímetros mais afastados que os solteiros de uma bela mulher que interagiu com eles durante o experimento.
A distância não significou que eles não a acharam atraente. Em questionários que responderam depois do teste, eles revelaram considerá-la bonita e simpática, da mesma forma que os não comprometidos. Os autores sugerem que a oxitocina tem papel essencial na preservação dos relacionamentos afetivos e que age de acordo com o tipo de interação social. Ou seja, ela pode tanto promover cumplicidade entre pessoas próximas quanto desconfiança em relação a estranhos.

Fonte: Scientific American.

Homens preferem ter “casos” com mulheres de traços mais femininos

Uma análise curiosa, feita por uma dupla de pesquisadores da Escócia, mostrou que homens comprometidos que procuram um “caso” têm preferência por mulheres com traços mais femininos. O objetivo inicial do estudo era investigar se havia uma preferência por certas feições conforme o tipo de relacionamento (breve ou duradouro) procurado.
Entre os 393 participantes (todos homens heterossexuais), 207 relataram que estavam em um relacionamento. No estudo, cada um analisou 10 pares de fotos de mulheres, em que uma foto havia sido modificada para deixar a pessoa com traços mais masculinos e a outra, com traços mais femininos. Os autores pediram que os participantes dissessem qual “versão” de cada par eles achavam mais atraente para um relacionamento curto e para um relacionamento longo. Resultado: na busca por um relacionamento curto (um “caso”, para os participantes comprometidos), as mulheres com traços mais femininos foram as preferidas.
“É interessante notar que esses resultados são comparáveis aos de pesquisas anteriores que indicam a preferência de mulheres por homens com traços mais masculinos na busca por relacionamentos breves”, destaca o pesquisador Anthony Little, da Universidade de Stirling (Escócia). Ele aponta que existe mais de uma possível explicação. “Talvez alguns homens estejam mais inclinados a ter um relacionamento duradouro enquanto tentam ter um caso com outra mulher, mais feminina. Ou, talvez, uma vez que o relacionamento esteja ‘seguro’, o risco de ser descoberto torne o homem mais seletivo [em relação a atratividade]“.
Em outra parte do mesmo estudo, a dupla concluiu que homens que se consideram atraentes tendem a preferir mulheres com traços mais femininos, um fenômeno que, de acordo com Little, ocorre de modo similar em mulheres.

Fonte: ScienceDaily.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

5 dicas científicas para você ser feliz no amor

Durma bem
O sono é fundamental. Numa pesquisa americana, 60 casais tiveram de listar diariamente, durante alguns dias, 5 atitudes legais do parceiro. E também contavam quanto tempo dormiam em cada noite. Numa segunda parte do experimento, eles resolviam juntos alguns desafios de lógica. Quanto mais eles dormiam, mais valorizavam os pontos positivos do parceiro. É que o sono acaba deixando a gente egoísta e sem tempo e paciência para prestar atenção nos carinhos do companheiro.
Seja feminista
Pois é, ter a cabeça aberta faz bem para o relacionamento. Pesquisadores americanos perguntaram a mais de 500 pessoas que namoravam há mais de quatro anos se concordavam com algumas ideias machistas (do tipo “mulheres não deveriam se preocupar com emprego”) e quão felizes estavam com a vida sexual. E os feministas eram de longe os mais felizes: o sexo era melhor e os relacionamentos mais estáveis. Os cientistas ainda não sabem explicar o motivo, mas desconfiam que homens feministas entendam e apoiam mais suas namoradas.
Não veja comédias românticas
Tudo dá certo nos romances do cinema – um mundo todo romântico, cheio de surpresas e declarações de amor. Mas esperar que o mesmo aconteça na vida real é pedir para se dar mal. Foi o que mostrou uma pesquisa americana em que 392 voluntários preencheram um questionário sobre felicidade no relacionamento e sobre comédias românticas, novelas e seriados (quanto acreditavam em frases como “a televisão mostra os relacionamentos como eles realmente são” ou “a tevê me ajuda a entender o que eu posso esperar dos meus relacionamentos”). Quanto mais levavam a sério os romances de mentira, menos satisfeitos estavam com os amores da vida real.
Beba com seu amor
Sim, aproveite para brindar hoje, de preferência com um bom vinho. Pesquisadores americanos avaliaram o comportamento de 69 casais heterossexuais jovens, de uns 20 anos. E eles eram mais felizes quando bebiam juntos – mas não muito, de um a três drinks. Mas que isso a coisa ficava meio perigosa.
Engordem
Dizem que esposas magras são o segredo de casamento feliz. Mas isso não parece assim tão verdadeiro. Outra pesquisa acompanhou 169 casais recém-casados durante quatro anos. A cada seis meses eles perguntavam sobre felicidade e bem-estar e pesavam os pombinhos. Cada vez que se diziam felizes, os casais apareciam mais gordinhos – em média, o índice de massa corporal deles aumentava 0.12 a cada seis meses. Portanto, coma sem medo o jantar delícia de hoje.

Fonte: Superinteressante.

Mídias sociais mudam reação aos desastres

Congresso americano avalia riscos e benefícios de usar mídias sociais durante emergências. Quando o Furacão Katrina devastou a Costa do Golfo dos Estados Unidos em 2005, o Facebook era uma novidade. Não havia Twitter para atualizar notícias, e o iPhone ainda não estava em cena.
Quando o Furacão Sandy castigou a costa leste no ano passado, as mídias sociais haviam se tornado parte da resposta a desastres, preenchendo o vazio em áreas onde o serviço de telefonia celular foi perdido enquanto milhões de americanos contavam com Twitter e Facebook, para se manter informados, localizar entes queridos, notficar autoridades e expressar apoio.
Acabaram-se os dias da comunicação de via única, em que apenas fontes oficiais fornecem boletins ou notícias sobre desastres.
Agora pesquisadores começaram a publicar dados sobre o uso de mídias sociais em desastres, e legisladores e especialistas em segurança começaram a avaliar como a administração de emergências pode se adaptar da melhor maneira psosível.
“A convergência de redes sociais e de aparelhos móveis jogou o antigo manual de respostas [a desastres] pela janela”, declarou Michael Beckerman, presidente e CEO da Internet Association, ao Subcomitê Interno de Prevenção, Resposta e Comunicações de Emergência em 4 de junho.
O novo manual não eliminará o sistema de transmissão de emergência e outros esforços governamentais. Ao contrário, ele incorporará novos dados de pesquisadores, agências federais e sem fins lucrativos que começaram a revelar o alcance exato de mídias sociais em desastres.
A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, em inglês) escreveu em seu relatório de Prevenção Nacional de 2013, na semana passada, que durante e imediatamente após o Furacão Sandy, “usuários enviaram mais de 20 milhões de posts de Twitter (ou ‘tweets’) relacionados ao desastre, apesar da perda de serviço celular durante o pico da tempestade”.
A maior empresa utilitária de Nova Jersey, a PSE&G, declarou durante a audiência do subcomitê que havia designado funcionários para seus feeds de Twitter durante o Sandy e para enviar notícias sobre as localizações diárias de suas tendas e geradores gigantes. “Em um momento durante a tempestade nós enviamos tantos tweets para alertar nossos clientes que excedemos o número de tweets permitidos por dia”, contou Jorge Cadenas, vice-presidente de administração de ativos e serviços centralizados da PSE&G ao subcomitê.
Após as explosões da Maratona de Boston, relata-se que um quarto dos americanos procurou o Facebook, Twitter e outros sites de redes sociais em busca de informações, de acordo com o Centro de Pesquisa Pew.
Os sites também formaram uma parte fundamental do ciclo de informações: quando o Departamento de Polícia de Boston postou seu último tweet  sobre a caçada humana, “CAPTURADO!!!”, mais de 140 mil pessoas o retuítaram.
Por meio de um simples Google Document, membros da comunidade ofereceram alojamento, comida ou um banho quente a estranhos quando estradas e hoteis foram fechados. O Google também adaptou o seu Person Finder (Localizador de Pessoas) para uso em desastres naturais.
Cada desastre cria sua própria rede complexa de troca rápida de informações. Isso é uma coisa boa, explica Mark Keim, diretor associado de ciências do Escritório de Emergências Ambientais dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Isso pode tanto melhorar a resposta a desastres quanto permitir que populações afetadas tomem o controle de sua situação, além de se sentirem habilitadas.
Produzir uma estratégia eficaz usando mídias sociais e adequá-la a uma emergência, porém, é uma parte crucial do planejamento de prevenção, explica a socióloga de desastres Jeannnette Sutton, pesquisadora sênior da University of Colorado em Colorado Springs, que estuda mídias sociais em crises e desastres.
Para o incidente da Maratona de Boston, ela não encontrou hashtag consistente no Twitter, o que pode tornar difícil rastrear informações relevantes. Mesmo procurar a palavra “Boston” pode ser inadequado, explica ela, porque isso levaria a assuntos sem relação [com o incidente], como o turismo, ou fracassaria em encontrar tweets que não incluem a palavra Boston.
De acordo com ela, como parte da prevenção de desastres, seria útil ensinar ao público como usar mídias sociais de maneira eficaz, como obter informações da Web e também como publicar informações úteis. “Os tweets fluem tão rapidamente que é como uma mangueira de incêndio quando você está tentando extrair informações que são relevantes”.
Toda a rápida informação disponível em mídias sociais oferece riscos inerentes durante situações de emergência. Uma é a rápida disseminação de informações erradas – como foi o caso após as explosões de Boston com a identificação de um homem desaparecido como possível suspeito.
Apesar de erros frequentemente serem corrigidos através do ‘efeito Wikipedia’, em que usuários corrigem os erros uns dos outros, Sutton aponta que informações falsas podem se tornar virais rapidamente. O Rumor Control, mantido pela FEMA, tenta cortar a desinformação pela raiz, mas em geral não há divisões claras sobre quem tem responsabilidade de policiar as informações de mídias sociais ou como – ou mesmo se – isso poderia funcionar.
Outro risco fundamental é o de golpistas usando mídias sociais para roubar dinheiro.
Enquanto a Cruz Vermelha dos Estados Unidos provou que novas tecnologias podem levantar dinheiro de maneira eficaz para assistência humanitária, gerando mais de US$5 milhões em doações por mensagem de texto nas 48 horas após o terremoto do Haiti em 2010, o FBI alertou que mídias sociais também podem ser uma plataforma lucrativa para criminosos que surgem após a tragédia.
Após o tiroteio na escola de Newtown, em Connecticut, por exemplo, o FBI prendeu uma mulher que alegava ser parente de uma vítima morta e solicitou dinheiro através do Facebook e de outras fontes.
Frequentemente aponta-se o terremoto do Haiti como sendo o divisor de águas que mudou como as mídias sociais são usadas em desastres.
Esses recursos evoluíam de maneira independente até 2010, mas o tamanho e apelo emocional inerente daquele desastre criou o ambiente adequado para que elas florescessem, explica Keim, do CDC.
“Eu acredito que o que estamos vendo agora é o começo de uma era em que é muito difícil prever qual será o próximo desastre”, observa ele. “Essas coisas são espontâneas e preenchem necessidades únicas da mesma maneira que você não poderia prever qual aplicativo você pode precisar ou querer em seu celular no ano que vem”.

Fonte: Scientific American.

Técnica de visualização atenua sintomas da fibromialgia

Método desenvolvido em universidade americana produziu melhora no desconforto físico de pacientes. A fibromialgia consiste na dor crônica e intensa em vários pontos do corpo, localizados principalmente no pescoço e nas costas. A síndrome atinge cerca de 2,5% da população mundial, a maioria mulheres. Por não ter causas orgânicas definidas, como lesões teciduais, e ter diagnóstico baseado apenas nos sintomas clínicos, ela é desconhecida até mesmo por medicos e psicólogos, o que causa ainda mais sofrimento aos pacientes, que demoram a descobrir qual é o problema e a receber tratamento adequado, geralmente baseado em antidepressivos, pois esses medicamentos estimulam a liberação de neurotransmissores relacionados à inibição da dor. Agora, um estudo da Escola de Enfermagem da Universidade Virginia Commonwealth sugere que a imaginação guiada, técnica que consiste no relaxamento e direcionamento do pensamento, ajuda a reduzir a percepção de dor.
Durante 10 semanas, 70 mulheres diagnosticadas com a síndrome ouviram diariamente gravações que as induziam a visualizar cenas agradáveis e a sentir bemestar. Os  pesquisadores não identificaram alterações significativas em marcadores biológicos relacionados a processos inflamatórios. No entanto, em média, as voluntaries relataram alguma melhora do desconforto físico e da disposição geral.

Fonte: Scientific American.

Vegetarianos vivem mais do que quem come carne?

Pesquisadores da Califórnia (EUA) analisaram as dietas de 73 mil frequentadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia para o chamado Estudo da Saúde Adventista, e descobriram que aqueles que não consomem carne têm um risco de morte 12% menor em comparação aos outros.
“Certas dietas vegetarianas estão associadas a reduções em todas as causas da [morte], bem como algumas causas específicas, incluindo doença cardíaca, doença renal, mortes relacionadas ao sistema endócrino e morte relacionada a outras doenças, como diabetes”, disse o pesquisador Dr. Michael Orlich, especialista em medicina preventiva na Universidade de Loma Linda, em Loma Linda, Califórnia.
A grande questão que fica é por quê. Infelizmente, o estudo não foi desenhado para responder isso. Orlich observou: “Reduções de carne na dieta vegetariana podem ser parte da razão, mas também pode ser devido a maior quantidade de alimentos de origem vegetal”. Por fim, também é possível que os vegetarianos levem vidas mais saudáveis no geral.
Para o estudo, os pesquisadores usaram um questionário para avaliar os padrões alimentares e escolheram homens e mulheres que aderiram a uma das cinco dietas: não vegetarianos, semi-vegetarianos (comem carne ou peixe não mais do que uma vez por semana); pesco- vegetarianos (consome frutos do mar); ovo-lacto-vegetarianos (inclui produtos lácteos e ovos) e vegans, que não comem qualquer produto de origem animal.
Durante o tempo do estudo, que durou mais de cinco anos, 2.570 pessoas morreram. Os vegetarianos eram cerca de 12% do grupo com menor probabilidade de morrer de qualquer causa do que os consumidores de carne. E a vantagem de sobrevivência parecia ser mais forte nos homens do que nas mulheres.
Além disso, os pesquisadores notaram que os vegetarianos tendem a ser mais velhos (com uma expectativa de vida maior) e mais educados, a realizar mais atividade física e menos propensos a beber álcool ou fumar do que os carnívoros.
O estudo também não identificou qual o tipo de dieta vegetariana fornece o maior benefício de sobrevivência, porque foram comparadas apenas com dietas não vegetarianas, e não umas com as outras.
A equipe de pesquisadores agora planeja examinar os padrões de consumo de alimentos observados em cada dieta vegetariana. “Queremos ver o que eles comem mais ou menos, e, em seguida, investigar o efeito sobre a mortalidade ou associada a alimentos específicos, que representam a maior parte desta associação aparente. É a falta de carne a grande questão, ou é a quantidade de alimentos de origem vegetal a responsável?”, disse Orlich.
A nutricionista Nancy Copperman disse que a fibra em dietas vegetarianas pode ser o que está conduzindo a este traço de maior sobrevivência. “Não são apenas frutas e legumes, mas todos os tipos de fibras [incluindo grãos integrais] que parecem realmente reduzir os riscos à saúde”, disse ela. “O novo estudo empurra a literatura que estamos construindo sobre o impacto que os grãos integrais, frutas e vegetais pode ter sobre a saúde”.
Já Rebecca Solomon, nutricionista no Mount Sinai Medical Center, em Nova York (EUA), observou que as dietas à base de plantas podem ser benéficas apenas se forem feitas com atenção e dedicação. “Você precisa ter certeza de que tem um bom equilíbrio de nutrientes, apesar da omissão de alguns ou de todos os produtos de origem animal”, acrescentou.
O que ocorre, segundo ela, é que alguns vegetarianos podem exagerar nos carboidratos e gorduras, o que pode levar ao ganho de peso e problemas de saúde associados. “Meu conselho geral é que você não precisa ser um vegetariano para melhorar sua saúde e expectativa de vida. Comer proteínas magras, como aves e peixes, e seguir alguns dos princípios da dieta mediterrânea, que inclui quantidades generosas de legumes, frutas e cereais integrais, sem carne vermelha pode ser muito benéfico”, explica.
Para uma vegan obstinada como Stephanie Prather, 45, no entanto, a notícia pode vir sem nenhuma surpresa. Ela não come nenhum produto animal há mais de dois anos, e chegou a mudar de carreira no meio do caminho para se tornar um chef de pastelaria vegana. Não só ela se sentiu melhor, como perdeu cerca de 20 quilos desde que excluiu todos os produtos de origem animal de sua dieta.
A recente pesquisa segue um outro estudo britânico divulgado em janeiro, o qual mostrou que os vegetarianos tinham cerca de um terço menos risco de hospitalização ou morte por doença cardiovascular do que as pessoas que consumem carne regularmente.
O estudo incluiu 45 mil pessoas da Inglaterra e da Escócia, sendo um terço vegetarianos. Segundo os resultados, estes tinham uma chance 32% menor de serem hospitalizados ou morrerem de doença cardíaca. Eles também apresentavam menor pressão arterial e níveis de colesterol mais baixo do que os não vegetarianos.

Fonte: WebMD.

4 dicas para identificar um mentiroso online

Identificar um mentiroso pessoalmente já não é a coisa mais simples do mundo. Descobrir quando estão mentindo pela internet, então, pode parecer impossível. Mas existem algumas técnicas que podem ajudar. Os professores de Comunicação da Universidade de Wisconsin-Madison e da Universidade Cornell fizeram um estudo para entender melhor a linguagem de 80 mentirosos na internet e chegaram a quatro características que podem denunciar um mentiroso online.
O estudo foi feito com base em perfis de sites de namoro, que estão sendo se tornando cada vez mais populares pelo mundo (não está fácil pra ninguém). Mas o resultado pode ajudar a identificar mentiras nos perfis de redes sociais como o Facebook também. Os pesquisadores entrevistaram pessoalmente 80 usuários desses sites, que classificaram a exatidão das autodescrições que eles fizeram em seu perfil. Também foi feita uma comparação da descrição que eles fizeram de seus atributos físicos (altura, peso etc.) com as medições reais colhidas em laboratório. Por fim, também foi analisado o quanto as fotos que eles haviam escolhido para colocar no site correspondiam à aparência verdadeira da pessoa.

Juntando todos esses dados, os pesquisadores usaram um programa de computador para comparar as palavras usadas nas descrições dos participantes e as informações reais e chegar a algo como o índice de mentira de cada pessoa. Assim, eles conseguiram chegar a quatro aspectos que podem ajudar caso queiramos descobrir quão sincera é uma pessoa na internet:
1. Mentirosos falam pouco
Quanto menos falarem sobre si mesmos, menos chances eles têm de serem flagrados. Preste atenção na quantidade de informações que a pessoa dá sobre si. Um perfil rico em descrições tem mais chances de ser verdadeiro, já que mostra que o seu dono não tem grandes temores de ser desmascarado. Além disso, os mentirosos tendem a evitar os temas sobre os quais mentiram em seus perfis. Se não falaram a verdade sobre seu peso, provavelmente vão evitar conversas relacionadas a alimentos. Se usaram fotos enganosas, eles vão escrever mais sobre o trabalho e outras realizações para desviar a atenção de sua aparência.
2. Stalkear um pouco é importante
Veja se o que a pessoa diz é consistente. Não se contente em dar uma lida rápida no que ela escreveu sobre si mesma. Procure evidências do que ela afirmou em outras partes do seu perfil para ver se as coisas se encaixam direitinho. Se estiver realmente interessado na pessoa, vale até dar um Google no seu nome.
3. Mentirosos evitam expressar emoções negativas
Quem mente procura passar uma imagem 100% positiva. Assim, eles evitam ao máximo falar sobre coisas que evidenciem defeitos ou emoções negativas. Por isso, desconfie. Se a coisa parece ser boa demais para ser verdade, é provavelmente isso mesmo: ela não é real.
4. Mentirosos usam muito o pronome “nós”
Esse é um truque que o mentiroso usa para envolver a outra pessoa e fazer com que ela se sinta emocionalmente mais próxima dele. Ele deixa de usar o pronome “eu” e usa sempre “nós” para criar a ilusão de uma parceria precoce. Os dois mal se conhecem, mas já viraram, virtualmente, um casal.
Fonte: Psychology Today

Por que os bancos abrem tarde e fecham cedo?

Os horários restritos do atendimento bancário se devem, segundo o Banco Central e a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), às outras atividades que as agências precisam realizar sem a presença de clientes. No Brasil, a lei diz que, em condições normais, os bancos devem abrir ao público das 10h às 16h (nas capitais) ou das 11h às 16h (em outras cidades), de segunda a sexta-feira. Em situações extraordinárias – como na crise energética de 2001 e 2002 –, o horário bancário pode ficar mais apertado ainda. Aí, as agências atendem entre 12h e 15h. Os bancários geralmente chegam uma hora antes de as portas abrirem e ficam até duas horas após o fechamento. Ou seja, uma jornada de sete a oito horas.
Os representantes dos bancários têm outra versão para explicar esses horários. De acordo com o sindicato da categoria em São Paulo, eles ocorrem porque há poucos funcionários. “Na última década, a categoria caiu de 800 mil para 400 mil trabalhadores, empurrando os clientes para o atendimento automático”, afirma a assessoria de imprensa do órgão. Os sindicalistas reivindicam a abertura das 9h às 17h, como ocorre na Inglaterra. Lá, o processo automatizado permite aos funcionários chegar 15 minutos antes de o banco abrir e ficar meia hora a mais quando fecha. Já na França, todos os bancos param entre 12h e 13h30 para o almoço. E em Israel abrem até de domingo, mas fecham às 12h às sextas-feiras e em véspera de feriados.
O cliente não é tudo
Bancários têm outras atividades fora do horário de atendimento
DAS 9h ÀS 10h
1. Caixas e tesoureiros contam e separam o dinheiro; abastecem seus caixas e os caixas de atendimento eletrônico. Caixas checam a correspondência e dão procedimento aos pagamentos e devoluções. Gerentes compensam cheques
2. Gerentes e caixas auxiliam ainda os carros-fortes a tirar e colocar o dinheiro nos cofres
DAS 10h ÀS 16h
1. Gerentes cuidam das contas e outros assuntos que não podem ser resolvidos nos caixas (contratos, empréstimos, investimentos etc.)
2. Caixas atendem o público e registram todas as transações em seus computadores
DAS 16h ÀS 18h
1. Gerentes efetuam abertura e encerramento de contas, venda de produtos via telefone, finalização de contrato, investimentos e outros assuntos de relacionamento com clientes

2. Caixas fazem a contabilidade de seus postos, pagam DOCs, devolvem cheques, trabalham nos malotes deixados por empresas, efetuam os depósitos vindos de caixas automáticos e preparam as correspondências para enviar no fim do expediente.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Promiscuidade masculina ou feminina, quem ganha?

Todos acreditam que os homens são mais promíscuos e que as mulheres cobram mais, porém este fato é MITO.
Na Inglaterra, segundo psicólogos as mulheres tendem a ter a mesma quantidade de filhos do que os homens.
Este estudo analisou  mais de 10 mil pessoas em 18 países.
Além disso os dados mostram que não há uma espécie de homem que atrai várias mulheres em comparação com outros, que fracassariam na procura de uma parceira constantemente
Com base nesta pesquisa, os únicos casos são no qual os homens mais ricos podem desposar mais mulheres.
A Dra. Gillian Brown é uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo e afirma que mulheres procuram o mesmo número de parceiros do que os homens.
Essa crença de homens promíscuos, vem de um pesquisador da década de 40, Angus Bateman. Para ele, os homens têm mais sucesso do que as mulheres na hora de encontrar uma parceira e procriar.
Os estudos de Angus foram feitos a partir da observação de outros animais, e não de seres humanos – na natureza, os machos são competitivos e promíscuos, o exato oposto das fêmeas.

Fonte: Telegraph

Pílula pode substituir suas senhas

Você tem tantos logins e senhas diferentes que, frequentemente, os esquece? Ou precisa anotá-los? Uma nova invenção da Proteus Digital Healh promete acabar com esses problemas. Eles lançaram uma pílula que torna você 'reconhecível' aos sensores de aparelhos eletrônicos. Basta se aproximar do computador, por exemplo, e sinais únicos emitidos pelo seu corpo são usados como senha.
As Password Pills for Devices são capazes de liberar suas senhas por até 24 horas depois de sua ingestão. Ela é capaz disso por conter um sensor de um milímetro com dois materiais condutores que entram em contato depois que a pílula é dissolvida durante a digestão. Quando isso acontece, um sinal de 18 bits individual passa a ser gerado de dentro de seu corpo.
Apesar de não sabermos se a ideia irá fazer sucesso, as Password Pills já foram aprovadas pelo FDA (sigla para Food and Drugs Administration, o órgão regulamentador de medicamentos dos EUA) e podem ser ingeridas de forma contínua por até um mês.

Fonte: Galileu.

Retrato genotipado

Artista recria rostos a partir do DNA extraído de chicletes mastigados, guimbas de cigarros e fios de cabelo. Os retratos, exibidos publicamente, levantam questões sobre privacidade genética.
Chicletes mastigados, fios de cabelos e guimbas de cigarro. Quem já jogou algum desses itens fora pode estar na exposição ‘Stranger Visions’ (1Visões Estranhas1, em português), de Heather Dewey-Hagborg, artista que recria rostos de desconhecidos a partir do DNA extraído do lixo que encontra nas calçadas.
Tudo começou durante uma sessão de terapia. Enquanto observava um quadro coberto por vidro, Dewey-Hagborg notou um fio de cabelo preso em uma rachadura. “Fiquei encarando e me perguntei a quem o cabelo pertencia e o que revelava sobre seu dono”, explica. “Comecei a perceber todo o material genético que estava ao meu redor e a ideia da exposição veio à tona.”
Aluna de doutorado em artes eletrônicas do Instituto Politécnico Rensselaer, em Troy, Nova Iorque, Dewey-Hagborg carrega na bolsa luvas descartáveis e sacolas plásticas para coletar, além de fios de cabelo, guimbas de cigarro e chicletes mastigados. Segundo ela, os transeuntes nem notam seu estranho hábito. “É Nova Iorque, as pessoas devem achar que sou apenas mais uma esquisitona”, diz.
Para extrair o DNA das amostras, Dewey-Hagborg leva o material para o Genspace, um laboratório do tipo ‘faça você mesmo’, onde fez um curso de extração de DNA e aprendeu uma técnica que amplifica regiões do genoma que variam de uma pessoa para outra. Tais regiões ajudam a artista a identificar as características do rosto do desconhecido que deixou seus genes por aí.

Depois de amplificar o DNA, Dewey-Hagborg envia o material para um laboratório que o sequencia. Quando o recebe de volta, a artista compara o DNA do desconhecido com sequências genéticas associadas a características como sexo, cor dos olhos e tamanho do nariz. Em seguida, Dewey-Hagborg usa um programa de computador criado por ela mesma para fazer o retrato do dono da amostra que achou na rua.
Impressão 3D
O processo não termina aí. O retrato produzido pelo programa de computador é impresso em tamanho real por uma impressora 3D e fica exposto em um museu junto à amostra coletada por Dewey-Hagborg. “Parece meio sinistro, mas as pessoas têm reagido bem à exposição. Muitas mandam e-mails pedindo para ter seu próprio retrato exposto”, conta a artista.
Segundo Dewey-Hagborg, ninguém se reconheceu na parede do museu até então. “É importante lembrar que isso é arte e o retrato não é idêntico ao modelo, existe apenas uma semelhança familiar”, explica. “Isso acontece principalmente porque as pesquisas científicas que associam a morfologia facial com a genética ainda estão no início.”
O principal objetivo da artista é levar os visitantes da exposição a refletir sobre o quanto estão se expondo ao dispersar seu DNA. “As pessoas estão preocupadas com as informações que compartilham nas redes sociais, mas esquecem que sua privacidade é invadida quando dispersam cabelos e unhas porque não notam que isso também contém informação”, observa.
DNA no lixo
No Brasil, discussões sobre privacidade genética foram levantadas durante um sequestro ocorrido em 2003. Sequestrado por Vilma Martins ainda na maternidade, Pedro Pinto foi registrado como Osvaldo Junior e criado até a adolescência sem conhecer sua verdadeira mãe. Após indiciar Vilma, a polícia desconfiou que Roberta Jamilly, criada como irmã de Pedro, também havia sido sequestrada. No entanto, Roberta não quis saber a verdade e se recusou a fazer os testes genéticos.
A falta de cuidado com o descarte de seu próprio DNA revelou a verdade que Roberta não queria saber. Seu material genético foi extraído de guimbas de cigarros que fumou e jogou na lixeira da delegacia durante um depoimento e, após os testes, a polícia descobriu que Roberta não era filha de Vilma.
Segundo a geneticista Mayana Zatz, da Universidade de São Paulo, tanto a exposição de Dewey-Hagborg quanto o caso de Roberta levantam questões éticas importantes. “A informação contida em nosso DNA está mais acessível do que pensamos. Será ético usar material genético descartado sem o conhecimento do dono? A quem esse material pertence?”, questionou a pesquisadora em palestra sobre genoma pessoal proferida na Universidade Estadual de Campinas no mês passado.
Dewey-Hagborg acredita que sua arte pode conscientizar a população sobre a importância da privacidade genética. “Artefatos contendo material genético são tratados como lixo e ninguém se preocupa com eles. Espero que meu trabalho torne as pessoas mais vigilantes”, completa.
Fonte: Ciência Hoje.

Quais os segredos para ter um casamento feliz?

Esposas magras, dizem. Mas nem tudo é aparência – e nem todo pesquisador se rende a uma única resposta. Por isso o pessoal do Pew Research Center, um centro de pesquisa norte-americano, entrevistou 2 mil adultos para saber quais os segredos para ter um casamento feliz – e o que mudou desde 1997, quando realizaram uma pesquisa parecida.
Como era de se esperar, o principal fator para um casamento feliz é fidelidade – 93% dos candidatos classificaram o item como “muito importante”. O segredo número 2 também não é assim tão misterioso: sexo – 70% precisam de uma vida sexual feliz para levar o casamento adiante. E isso não mudou muito: desde 1997, os dois fatores lideram a lista do que faz um casamento feliz.
Mas só amor e confiança não bastam. De 1997 até 2007, uma coisa passou a ter muito peso na vida de um casal: as tarefas domésticas. A gente já tinha avisado por aqui: homens que limpam a casa são mais felizes. E são mais felizes também no amor. Mais de 60% dos participantes, entre homens e mulheres, contou que dividir as tarefas de casa é fundamental para fazer um casamento feliz.
Bem, além de ser fiel, bom de cama e parceiro na a faxina, o casal ainda precisa ganhar razoavelmente bem, ter uma casa legal. Também ajuda se os dois compartilharem as mesmas crenças e interesses. Ah, ter filhos também é bom.

Fonte: Superinteressante.

Excesso de otimismo pode ser resultado de falha na atividade cerebral

Ser otimista é bom: reduz o estresse e a ansiedade, é bom para a saúde e, é claro, torna a vida mais feliz e os problemas, mais suportáveis. Nem sempre é fácil. Mesmo assim, muitos fazem a Pollyanna e continuam vendo o copo meio cheio, não importa quantas evidências existam de que a coisa não está tão boa. Isso deixa os cientistas intrigados há muito tempo. Por que o otimismo é algo tão difundido, se somos o tempo todo confrontados com fatos e informações que desafiam a crença de que tudo vai dar certo no final?
Um novo estudo da University College London (UCL) e da Berlin School of Mind and Brain descobriu que a incapacidade de alterar previsões otimistas mesmo quando recebemos informações conflitantes se deve a erros na forma como processamos as informações em nosso cérebro – mais precisamente, uma falha na atividade dos lobos frontais.
Para o estudo, os pesquisadores pediram a 19 voluntários que dissessem qual a probabilidade de alguns eventos negativos ocorrerem com eles no futuro, como doenças ou o roubo de um carro. Enquanto isso, tiveram sua atividade cerebral monitorada por meio de um scanner de ressonância magnética funcional (fMRI).  Depois de uma pausa, eles foram informados da probabilidade média de esses eventos ocorrerem – e tiveram que fazer suas estimativas novamente, bem como preencher um questionário que media o seu nível de otimismo.
As pessoas, de fato, mudaram as suas estimativas com base nas informações dadas, mas somente nos casos em que os dados foram mais positivos do que elas esperavam. Por exemplo, se haviam previsto que a sua probabilidade de ter câncer era de 40%, mas a probabilidade média foi de 30%, eles ajustaram a sua estimativa para 32%. Quando a informação era pior que o esperado, eles a ignoravam.
Os resultados das tomografias do cérebro sugerem o porquê disso: todos os participantes mostraram um aumento da atividade nos lobos frontais do cérebro quando a informação dada era melhor do que o esperado. Nesse caso, a região se ativou para processar as informações e recalcular uma estimativa. No entanto, quando a informação era pior do que eles haviam estimado, os mais otimistas mostraram uma atividade menor, sugerindo que estavam ignorando as evidências apresentadas.
Os problemas do otimismo
Para Tali Sharot, um dos principais autores do estudo, os resultados sugerem que nós escolhemos as informações que iremos ouvir. E, quanto mais otimista formos, menor nossa propensão de sermos influenciados por informações negativas sobre o futuro. “Isso pode ter benefícios para a nossa saúde mental, mas existem desvantagens bem óbvias. Muitos especialistas acreditam que a crise financeira em 2008 foi provocada por analistas que superestimaram o desempenho de seus ativos, mesmo em face de evidências claras do contrário”, disse ao MedicalXpress. Segundo ele, a crença cega de que tudo vai terminar bem faz com que as pessoas acabem não tomando medidas de precaução, como praticar sexo seguro ou fazer uma poupança para a aposentadoria. Mesmo no otimismo, é preciso ter equilíbrio.

Fonte: Superinteressante.

Homens acham que mulheres tatuadas são mais fáceis

Por mais ridículo que pareça, é essa a impressão que eles têm: mulheres tatuadas topam sexo mais fácil do que as outras.
Foi o que mostrou um estudo da Universidade de Bretagne-Sud, na França. No primeiro teste, algumas mulheres fizeram uma tatuagem provisória e se deitaram na praia. E os pesquisadores, à distância, contaram quantos homens se aproximavam delas. Foram mais de 200 – fizeram mais sucesso do que as mulheres sem tatuagem que estavam pela praia.
Então os pesquisadores quiserem entender os motivos masculinos. Perguntaram a 440 homens sobre algumas mulheres que estavam por ali. A maioria deles achava que as tatuadas topariam mais facilmente um encontro e sexo. E é por isso que eles preferiam assediá-las.

Fonte: Superinteressante.

Quais são as profissões que mais engordam os trabalhadores?

Várias profissões da modernidade não exigem muito movimento dos trabalhadores, a não ser a agilidade das mãos para digitar no computador. Passar o dia inteiro sentado em uma cadeira é a realidade de muitos empregos. O resultado de horas sem se movimentar todos os dias são quilinhos a mais.
Em uma nova pesquisa, foram entrevistados 3,6 mil trabalhadores norte-americanos, que revelaram seus hábitos alimentares e variações de peso no trabalho. Confira abaixo quem são os profissionais que mais estão engordando:
  • Auxiliares administrativos;
  • Professores;
  • Engenheiros;
  • Enfermeiros;
  • Assistentes médicos;
  • Tecnólogos em tecnologia da informação;
  • Administradores de redes.

Quase 70% dos auxiliares administrativos entrevistados na pesquisa da empresa CareerBuilder disseram que engordaram desde que começaram a trabalhar. No geral, mais da metade dos trabalhadores se consideram acima do peso, sendo que 41% engordaram em seu emprego atual.
O estudo descobriu que, entre os que estavam acima do peso, 59% ganharam mais de três quilos, e 30% engordaram mais de sete quilos. Apenas 16% dos trabalhadores afirmaram que perderam peso no atual emprego.
A pesquisa também mostrou que dois em cada cinco trabalhadores não se exercitam regularmente e um a cada dez é completamente sedentário. Maus hábitos alimentares são um dos piores inimigos para a saúde dos funcionários. Mais da metade dos trabalhadores saiam para comer fora no horário de almoço ao invés de levar comida de casa, quase todos os dias. Apenas 70% das pessoas entrevistadas faziam um lanche ao longo do dia.
Cuidados com o corpo
Para não engordar com a rotina do trabalho, confira as seguintes dicas:
Caminhe: Desça do ônibus ou estacione o carro mais cedo, um pouco mais longe do trabalho, e faça o resto do percurso a pé. Suba escadas ao invés de pegar o elevador, vá falar com seu colega de outra seção ao invés de mandar um e-mail. Tente aumentar a atividade física ao longo do dia em todas as oportunidades possíveis.
Hidrate-se: Beba água durante o trabalho. Além de te manter hidratado, você pode dispensar as bebidas açucaradas e calóricas.
Leve seu almoço de casa: Se o local de trabalho tiver cozinha para esquentar a comida, melhor ainda. Essa é uma maneira de escolher opções mais saudáveis e as porções ideais.
Escolha frutas e vegetais: Opte por opções saudáveis para o lanche da tarde e não deixe de comê-lo para não aumentar a fome nas outras refeições.

Fonte: LiveScience.

Nasa e Google unem forças para criar computador quântico

O rei da internet e a rainha do espaço juntaram-se para estudar inteligência artificial: o Google e a NASA formaram um Laboratório Quântico de Inteligência Artificial a fim de criar um computador que conta com as propriedades únicas da física quântica.
O laboratório ficará no Centro de Pesquisa Ames da NASA, localizado no Vale do Silício, na Califórnia (EUA). Os pesquisadores esperam que o computador quântico, que irá completar cálculos de maneira mais rápida (pelo menos 3.600 vezes mais rápida) do que os supercomputadores de hoje, esteja em funcionamento até o terceiro trimestre deste ano.
O computador quântico deve ser capaz de encontrar padrões complexos de informações a fim de determinar soluções criativas, um processo chamado de aprendizado de máquina. Busca personalizada na internet e previsões de congestionamento no tráfego com base em dados de GPS são exemplos de aprendizagem de máquina.
O campo é particularmente importante para coisas como reconhecimento facial ou de voz, comportamento biológico e gestão de sistemas muito grandes e complexos.
“Nós acreditamos que a computação quântica pode ajudar a resolver alguns dos problemas mais desafiadores da ciência, principalmente em aprendizado de máquina. Aprendizagem de máquina diz respeito à construção de melhores modelos do mundo a fim de fazer previsões mais precisas”, informou o Google em seu blog. “Se queremos curar doenças, precisamos de melhores modelos de como elas se desenvolvem. Se queremos criar políticas ambientais eficazes, precisamos de modelos melhores do que está acontecendo com o nosso clima. E se queremos construir uma ferramenta de busca mais útil, nós precisamos entender melhor as questões e o que está na web para obter a melhor resposta”.
Segundo o Google, os métodos mais eficazes para a utilização de computação quântica envolvem a combinação de máquinas avançadas com suas nuvens de computadores tradicionais. A empresa já havia desenvolvido algoritmos de aprendizado de máquina que trabalham no interior de um computador quântico, fabricado pela D-Wave Systems. Com eles, pode-se reconhecer rapidamente a informação, economizar energia em dispositivos móveis, etc.
Este ano, a D-Wave vendeu seu primeiro computador quântico comercial para a Lockheed Martin. Funcionários da Lockheed disseram que o computador seria usado para testar e medir coisas como projetos de aeronaves a jato ou a confiabilidade de sistemas de satélite.

Fonte: LiveScience, NYTimes.

O que a Internet esconde de você

O Google manipula os resultados das buscas. O Facebook decide quem vai ser seu amigo - e descarta pessoas sem avisar. E, para cada site que você pode acessar, há 400 outros invisíveis. Prepare-se para conhecer o lado oculto da Internet.
Para cada site que você pode visitar, existem pelo menos 400 outros que não consegue acessar. Eles existem, estão lá, mas são invisíveis. Estão presos num buraco negro digital maior do que a própria internet. A cada vez que você interage com um amigo nas redes sociais, vários outros são ignorados e têm as mensagens enterradas num enorme cemitério online. E, quando você faz uma pesquisa no Google, não recebe os resultados de fato - e sim uma versão maquiada, previamente modificada de acordo com critérios secretos. Sim, tudo isso é verdade - e não é nenhuma grande conspiração. Acontece todos os dias sem que você perceba. Pegue seu chapéu de Indiana Jones e vamos explorar a web perdida.
Primeira parada: Facebook. Quando você acessa a sua conta, a primeira tela que aparece é a do chamado Feed de notícias - aquela lista com os últimos comentários e links postados pelos seus amigos. Essa página é editada pelo Facebook, e só inclui as mensagens das pessoas com as quais você mais interage. Você pode anular essa edição - basta clicar no link "Mais recentes" e o Facebook mostrará, em ordem cronológica, todas as mensagens de todos os seus contatos. O problema é que isso lotará o seu feed de lixo, com grande quantidade de atualizações irrelevantes (o que interessa se aquele seu ex-colega que você não vê há anos trocou de namorada ou está saindo de férias?). Conclusão: a edição de conteúdo feita pelos robôs do Facebook é boa para você. Exceto quando não é.
O escritor americano Eli Pariser apoia o partido Democrata, de Barack Obama, mas também tem amigos que votam no partido Republicano. De um dia para o outro, Pariser notou que os republicanos sumiram do seu Facebook. Ele estranhou e foi fuçar na configuração do site, achando que tivesse feito algo errado. Que nada: os robôs é que tinham decidido que ele não precisava ter amigos de direita. O Facebook tomou uma decisão político-ideológica e a impôs ao usuário. "A personalização da internet reforça os estereótipos e as crenças que a pessoa já tem", explica Viktor Mayer-Schoenberger, pesquisador de internet da Universidade de Oxford.
Em outros casos, os robôs do Facebook podem causar conflitos familiares. Foi o que aconteceu com o analista de sistemas Rodolfo Marques. Seu irmão, Diogo, é músico e postou um clipe no Facebook. Mas Rodolfo nem ficou sabendo - só porque, como ele não costumava falar com Diogo pela internet, os robôs deduziram que não se tratava de uma pessoa importante. "Achei que ele não tinha gostado do vídeo", conta Diogo.
O Google também manipula o que você vê na internet: cada pessoa pode receber um resultado diferente para a mesma pesquisa. O buscador usa critérios como o histórico das páginas que a pessoa visitou, o lugar onde ela está e até o navegador que utiliza. Ao todo, o Google aplica mais de 100 variáveis (elas são mantidas em segredo para que outros buscadores não as copiem) para personalizar os resultados.
E isso tem consequências profundas. Numa experiência feita pela Universidade de Londres, os cientistas criaram 3 personagens fictícios, que foram batizados de Immanuel Kant, Friedrich Nietzsche e Michel Foucault - 3 dos maiores filósofos de todos os tempos. Cada personagem usava o Google para fazer pesquisas sobre os próprios livros. A intenção era induzir o site a traçar um perfil psicológico de cada um deles. Deu certo. Depois de alguns dias, o Google começou a gerar resultados completamente diferentes para as mesmas buscas. E isso acontece com todo mundo, todos os dias.
"Os usuários podem desabilitar a personalização", defende-se Kumiko Hidaka, gerente global do Facebook. O Google também permite isso. Mas o que os sites de busca escondem do usuário é só uma parte do problema. Outro, talvez ainda maior, é o que nem eles mesmos conseguem ver.
No fundo da web
Quando você faz uma busca no Google, ele não sai percorrendo a internet inteira à procura da informação que você quer. Seria muito demorado. O Google consulta seu Índex, um acervo com cópias de 46 bilhões de páginas da internet.
É uma enormidade. Mas é muito menos do que realmente existe por aí. Nada do que é postado no Facebook, que tem 750 milhões de usuários e é a maior rede social de todos os tempos, aparece nos resultados do Google. Estima-se que o Google e os demais buscadores só consigam acessar 0,2% de toda a informação realmente contida na rede. Todas as demais páginas, que ninguém sabe exatamente quantas são e onde estão, formam a chamada deep web - a web profunda. Esses sites ocultos ficam escondidos por vários motivos. Se uma página exigir assinatura e for protegida com senha (como sites de jornais e revistas), os robôs rastreadores do Google não conseguem entrar nela, e não a copiam para o Índex. O Facebook bloqueia a entrada dos robôs do Google, pois não quer que seu conteúdo apareça no buscador (o que poderia roubar audiência do Facebook). Também há bases de dados online que não estão em HTML - linguagem que o Google entende.
Se o Google conseguir desbravar a web profunda, a vida vai ficar muito diferente. Não haverá mais sites especializados em busca de hotéis, imóveis, passagens aéreas etc. Você não precisará entrar na página da Receita para saber se liberaram a restituição de imposto - bastará digitar seu CPF no Google - nem acessar o site do plano de saúde para procurar um médico. Tudo isso, e todo o resto, estará no próprio Google.
Ele já tem uma equipe de pesquisadores tentando explorar essa internet perdida. O time é liderado por Alon Halevy, cientista da computação da Universidade de Washington. "Nós desenvolvemos softwares que conseguem encontrar as informações de maneira mais inteligente", diz Halevy. Como? Uma das principais táticas dos robôs do Google é o chute.
Sim, chute. Quando encontra um banco de dados que não entende, o robô começa a procurar vários termos: "apartamento", "conversível" e "lycra", por exemplo. Se a palavra "apartamento" estiver presente, é porque aquele site contém informações sobre imóveis. Se "conversível" funcionar, é porque se trata de uma tabela com preços de carros. E por aí vai. Sabendo do que se trata, o Google consegue adicionar as informações a seu Índex - e colocá-las ao alcance de todo mundo.
O problema é que as informações estão espalhadas pela web de maneira caótica, e achá-las é como descobrir uma agulha num palheiro. "Precisamos de um rastreador mais eficiente", explica a brasileira Juliana Freire, professora da Universidade de Utah. Ela é a criadora do DeepPeep, um projeto que pretende tornar acessíveis todos os bancos de dados da internet.
Com tanta informação perdida ou oculta, a internet ainda está longe de alcançar todo o seu potencial. Ela pode, precisa e vai ficar muito melhor. Enquanto não fica, crie o hábito de ir além dos seus sites preferidos e reserve um tempinho para explorar os cantos da internet que você não conhece. Se Nietzsche, Foucault e Kant estivessem vivos, eles certamente fariam isso.

Fonte: Superinteressante.