Impressionante, mas certamente alguém já lhe disse ou você já
exclamou: “Você parece muito com uma pessoa que eu conheço!”
Isso não só acontece num mesmo país, digamos assim, mas existe um
fenômeno, os mecanismos subjacentes, então pesquisadores no Reino Unido
mostraram 24 pares de fotos aos voluntários caucasianos e asiáticos numa
pesquisa.
Enquanto os voluntários observavam as fotos, os pesquisadores gravavam
suas atividades cerebrais num eletroencefalografia (EEG). As fotos eram ou de
duas pessoas diferentes de um mesmo grupo racial, ou da mesma pessoa com
diferentes expressões faciais.
Observaram que ao mostrar a mesma face duas vezes a alguém gera um
padrão de EEG semelhante, embora os níveis de atividade fiquem menores na
segunda vez. Já quando os voluntários olharam para rostos de pessoas de uma
raça diferente da sua, seus neurônios responderam como se fossem a mesma
pessoa, e não outra. Os resultados foram iguais, tanto quando os voluntários
caucasianos olharam para fotos de asiáticos, quanto quando os asiáticos viram
fotos de caucasianos.
Segundo os pesquisadores, isso pode significar que as pessoas que
vivem entre povos de outras raças podem aprender a identificar melhor os
indivíduos.
Fonte: NewScientist
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