O que fazer quando metade é a favor, e metade é contra? Uma nova
pesquisa descobriu os assuntos mais polêmicos entre os americanos: o suicídio
assistido por médicos, o aborto e ter um filho fora do casamento.
De acordo com os resultados, 45% dos americanos acham o suicídio
assistido por médicos moralmente aceitável, enquanto 48% dizem que é moralmente
errado. O aborto foi a segunda questão mais polêmica, com 39% dizendo que a
interrupção da gravidez é aceitável e 51% desaprovando. Ter um filho fora do casamento
foi o terceiro assunto mais “dividido”, com 54% dizendo que é ok, e 41% dizendo
“de jeito nenhum”.
Outras questões controversas têm maior apoio de um lado ou de outro.
Os americanos são a favor de vestir casacos de pele, homossexualismo, e testes
médicos em animais por uma diferença de 17%, com 55 ou 56% dizendo que essas
ações são ok.
Sexo entre homem e mulher solteiros (não casados) é bem aceito, com
60% dos norte-americanos dizendo que é moral, mas 62% afirmam que clonagem é
errada. Outros 62% desaprovam pesquisas com embriões humanos.
Cerca de dois terços dos americanos dizem que jogos de azar e
pornografia são moralmente errados, enquanto 65% aprovam a pena de morte. 69%
dizem que o divórcio é aceitável e 23% desaprovam.
Os americanos rejeitaram fortemente outras questões, como, por
exemplo, 80% disseram que suicídio é errado, e 84% desaprovaram a clonagem
humana. 86% disseram não a poligamia. E se há algo com que a qual os americanos
concordam é traição: 91% disseram que casos entre pessoas casadas são
moralmente errados.
E esses resultados e opiniões, têm a ver com o novo mundo ou uma nova
cultura? Ainda que as diferenças entre o que é moral ou não permaneçam
relativamente estáveis desde 2001, surgiram diferenças entre gerações em alguns
casos.
Cerca de 42% dos adultos com idade entre 18 e 34 anos disseram que a
pornografia era ok, um número que caiu para 29% entre pessoas com 35 a 54 anos,
e para 19% nas pessoas com 55 anos ou mais. Dois terços dos jovens americanos
aprovavam relacionamentos gays e lésbicos, em comparação com 56% do grupo de
meia idade e apenas 47% das pessoas acima de 55 anos.
Os adultos mais jovens também são mais tolerantes com sexo antes do
casamento, bebês nascidos fora do casamento, poligamia, aborto e clonagem
humana. Eles são menos propensos a apoiar pena de morte ou aprovar testes
médicos em animais.
Fonte: LiveScience.
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