(Agência Notisa) − Estudo publicado no Journal of Intensive Care
Medicine, analisou as relações entre transtorno de stress pós-traumático
(TEPT), práticas de sedação e memórias traumáticas de pacientes em unidade de
tratamento intensivo (UTI) e práticas de sedação.
Os resultados divulgados mostram que o desenvolvimento do TEPT após
doença crítica depende de como os pacientes são atendidos durante o tratamento
intensivo. "Este estudo sugere que tratamento na UTI tem impacto sobre a
morbidade psicológica mais tarde na vida e que outros estudos devem analisar
melhor como é feita a sedação e a restrição física dos pacientes nessas condições”,
afirmam os autores.
Participaram da pesquisa dois hospitais gerais e três hospitais
universitários no Reino Unido, Suécia, Itália e Noruega. Ao todo, 230 pacientes
em recuperação foram acompanhados por três meses após alta da UTI. A avaliação
das memórias do paciente foi feita até duas semanas depois da alta. A análise
da recuperação psicológica foi realizada por meio de exame dos sintomas
relacionados a TEPT e de sua ocorrência ao longo de 3 meses após a internação.
"A taxa de TEPT foi de 9,2%, variando de 3,2% a 14,8% nas
diferentes UTIs investigadas. Independentemente da severidade do caso, os
fatores relacionados ao desenvolvimento de TEPT foram lembranças delirantes,
sedação prolongada e restrição física sem sedação", ressaltam os autores.
Fonte: Scientific American.
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