Não há uma resposta definitiva e inquestionável para a resposta acima:
um manuscrito egípcio, datado de cerca de 2 mil antes de Cristo, indica que
esse povo já utilizava um método para evitar a gravidez; mas, na mitologia
grega, também está presente uma lenda que indica que os deuses também se
preveniam, o que faz historiadores concluírem que a lenda reproduz um método
existente nessa sociedade.
Na Pirâmide do Faraó
Um manuscrito médico egípcio, datado de 1850 a.C., aponta a existência
de uma “camisinha” dos faraós, um pano empapado de mel e excremento de
crocodilo (isso mesmo, cocô de crocodilo!). O artefato, que na verdade era uma
espécia de camisinha feminina, era introduzido na vagina da mulher para evitar
a gravidez.
O mito de Procris
Os gregos não ficam muito atrás. Uma lenda afirma que Procris, filha
do rei Erechteus, de Atenas, se relacionou com Minos, filho de Zeus, o
todo-poderoso. O problema é que o sêmen do herdeiro era cheio de serpentes e
escorpiões, o que fez com que Procris tivesse que envolver o órgão do rapaz em
uma bexiga de cabra. A lenda indica que os gregos já tinham seus métodos para
evitar a transmissão de doenças durante as relações sexuais.
Depois de Cristo
No livro La Petite Histoire du Préservatif (“A pequena história do
preservativo”), que narra toda a trajetória do artefato, o jornalista francês
Vincent Vidal defende que ele foi inventado apenas no século 10, na Ásia. Ele
afirma que chineses criaram uma camisinha usando papel de seda lubrificado com
óleos. Enquanto isso, japoneses usavam um acessório de carapaça de tartaruga.
Prazer, Dr. Condom
O termo Condom (palavra que se refere à caminha em francês e inglês,
por exemplo) também tem origem nebulosa. A teoria mais aceita é que a camisinha
foi criada por um médico chamado Dr. Condom, médico da corte do rei inglês
Charles II que viveu no século 17. O apetrecho seria de tripa de intestino
de carneiro.
De onde vem o termo
“camisinha”?
Já o termo “camisinha” deve ter surgido graças ao dramaturgo inglês
William Shakespeare, que chamou o artefato para proteger o pênis de
“luva-de-vênus”, uma homenagem à deusa do amor. Em Portugês, tradutores optaram
por “camisa-de-vênus”, expressão que parece ter dado origem ao nome atual.
Fonte: La Petite Histoire du Préservatif, de Vincent Vidal.
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