Você pode frequentar uma igreja sempre e ainda assim nunca vai ouvir o padre falar sobre a inquisição, sobre os assassinatos que a igreja católica cometia e diziam ser em nome de Deus. Sabe por que este assunto nunca vai ser abordado na missa? Porque são temas como este que ameaçam a fé do cristão, por este motivo a igreja católica mantêm este assunto o mais abafado possível. Em minha opinião acho que a inquisição foi uma das maiores desgraças que já ocorreu na história da humanidade. A parte mais interessante disso tudo é como os próprios católicos fizeram tudo ao contrário do que Jesus disse, a lista é extensa: assassinatos, esculpir imagens e por ai vai. Em nome de Deus sacerdotes católicos inventaram instrumentos de tortura, assassinaram e montaram um gigantesco esquema para matar todos os “hereges”. A heresia era definida como eles bem quisessem, uma mulher que fazia um chá para acalmar uma dor de cabeça era considerada uma bruxa e queimada viva. Na época as pessoas que não se enquadrassem dentro dos padrões impostos por essa igreja eram questionadas, julgadas e mortas. Milhares de pessoas inocentes foram brutalmente assassinadas com requintes de crueldade. A fama, poder e riqueza da igreja católica é feita em cima de desgraças, dor, mortes e muita tortura. A Santa Inquisição foi um tribunal eclesiástico criado com a finalidade de investigar e punir crimes contra a fé católica. Na realidade os não católicos representavam uma ameaça à autoridade clerical e este teria sido um recurso para impor à força a supremacia católica, exterminando quem se opusesse a ela. Depois de um tempo a Santa Inquisição passou a ser um meio de coação, para manipular autoridades e obter vantagens políticas. Os assim chamados “hereges” e “bruxas” sofreram verdadeiros horrores. Em 1486 foi publicado um livro chamado “Martelo das bruxas”, escrito por dois monges, Heinrich Kramer e James Sprenger. O Martelo das bruxas era uma espécie de manual, que ensinava a torturar os acusados de bruxaria. O livro foi amplamente usado por supostos "caçadores de bruxas" como uma forma de legitimar suas práticas.
Agora fica a pergunta: por que a igreja católica esconde de seus fiéis todos os fatos hediondos praticados por integrantes do clero e adeptos?
O pesquisador Justine Glass afirma que cerca de nove milhões de pessoas foram acusadas e mortas, entre os séculos que durou a perseguição.
As torturas eram atos desumanos e cometidos por pessoas que deveriam dar o bom exemplo, a monstruosidade era tamanha que os Inquisitores católicos levavam a vítima ao ponto da morte muitas vezes, e depois paravam a tortura, de forma que a vítima revivesse e depois pudesse ser torturada novamente. Portanto, a monstruosidade da Inquisição está na cara da humanidade como a maior evidência do satanismo inerente da Igreja católica. E não para por ai não, os padres ameaçavam suas penitentes no confessionário que, a menos que fizessem sexo com eles, seriam entregues à Inquisição. Portanto, se um sacerdote ameaçasse uma mulher dizendo que ele iria mentir sobre ela aos oficiais da "Santa" Inquisição, ela sabia o tipo de tortura e morte que a esperava. Os inquisidores utilizavam-se de diversos recursos para extrair confissões ou "comprovar" que o acusado era feiticeiro. Eu poderia passar dias escrevendo as barbaridades cometidas pela igreja católica, um verdadeiro circo de horrores, mas o que considero principal é que as pessoas se lembrem do que eles fizeram. Lembrem-se do sangue que eles têm nas mãos e se perguntem se vocês concordam com isso. Só para que vocês possam imaginar o que os papas, sacerdotes, padres e etc foram capazes de fazer, abaixo esta a lista das torturas impostas aos hereges.
Métodos de torturas da Inquisição
Roda de despedaçamento - Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas a brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Dama de Ferro: a dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os órgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
Berço de Judas - Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes, é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.
Garfo - Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos.
Garras de gato - Uma espécie de rastelo usado para açoitar a carne dos prisioneiros.
Pêra - Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina da vítima e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo, incesto ou "relação sexual com Satã".
Máscaras - a máscara de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo físico era menor do que a humilhação pública.
Cadeira - Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuía uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.
Cadeira das bruxas - Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.
Cavalete - A vítima era posicionada de modo que suas costas ficassem apoiadas sobre o fio cortante do bloco. Os braços eram presos aos furos da parte superior e os pés presos às correntes da outra extremidade. O peso do corpo pressionava as costas do condenado sobre o fio cortante. Dessa forma, o executor, através de um funil ou chifre oco introduzido na boca da vítima, obrigava-a ingerir água.
Quebrador de joelhos - aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, às placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos.
Mesa de evisceração - O condenado era preso sobre a mesa de modo que mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os órgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.
Pêndulo - Um dos mecanismos mais simples e comuns na Idade Média. A vítima, com os braços para traz, tinha seus pulsos amarrados por uma corda que se estendia até uma roldana e um eixo. A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.
Potro - Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado. Era comum que os carrascos, excedessem e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.
Só nos resta dizer: "Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".
Fontes: documentários “Em Nome da Fé” do Discovery Channel, “Arquivos Secretos da Inquisição” do History. “O livro negro da inquisição”, autor Natale Benazzi Matteo Damico. “A inquisição”, autor Michael Baigent. “O livro negro do cristianismo”, de Laura Malucelli.