Ninguém vai ao hospital para adoecer mais. Mas a crise anda apertando tanto o orçamento dos hospitais em todo o mundo, que a segurança dos pacientes sofre com a carga de trabalho excessiva de médicos e enfermeiros.
Um estudo de 2010 revelou que 48 mil americanos morrem a cada ano devido a infecções hospitalares, embora seus autores afirmem que esse número seja subestimado. Entretanto, colocando esse dado em perspectiva, é um número quase três vezes maior que o de americanos que morrem de AIDs por ano.
Na União Europeia, estima-se que 10% dos pacientes contraiam infecções hospitalares. O contágio poderia ser reduzido se os hospitais fossem mais higiênicos, afirma uma equipe de pesquisadores espanhóis que criou uma linha de tecidos antibacterianos.
De acordo com seu website, o chamado projeto SONO "utilizará uma técnica sonoquímica para produzir e depositar nanopartículas antimicrobianas inorgânicas em tecidos médicos, como lençóis hospitalares, cobertores e curativos”.
Os pesquisadores utilizaram enzimas e radiação ultrassônica para inserir profundamente as partículas antimicrobianas nas tramas do tecido, cuja eficácia resiste a 70 ciclos de lavagem.
Em parceria com os pesquisadores, fabricantes devem começar a produzir de aventais e roupas de cama para hospitais com a nova tecnologia. Um hospital búlgaro está testando os tecidos e os resultados tem sido positivos.
Fonte: Discovery.
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