segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cyberbullying é mais forte no ambiente de trabalho do que nas escolas

Um estudo de comportamento online mostrou que o cyberbullying é ainda mais praticado no ambiente de trabalho do que nas escolas.
Os doutores Christine Sprigg, Carolyn Axtell e Sam Farley, da Universidade de Sheffield, juntamente com o Dr. Iain Coyne, da Universidade de Nottingham, apresentarão durante o seminário do Conselho de Pesquisa Social e Econômica (ESRC), conhecido como o Festival Anual de Ciências Sociais, que ocorre esta semana, entre os dias 03 e 10 de novembro.
A maioria dos estudos em torno do tema têm como foco a análise de crianças e adolescentes. Entretanto, o trabalho do grupo de pesquisadores observou o ambiente de trabalho, onde tecnologias digitais de comunicação são cada vez mais importantes.
Os especialistas realizaram três pesquisas com empregados de universidades da Grã-Bretanha. Das 320 pessoas que responderam ao questionário, cerca de oito entre dez passaram por experiências de cyberbullyng em pelo menos uma ocasião nos últimos seis meses. Estes comportamentos incluíam situações nas quais os participantes teriam sido humilhados, ignorados ou sido tema de fofocas.
Os resultados mostraram também que de 14 a 20 por cento destas pessoas sofrem com estas situações pelo menos uma vez por semana – volume similar ao das crianças em escolas, no “mundo offline”.
Segundo o estudo, o bullying no trabalho pode prejudicar a satisfação do trabalho e aumentar o stress. A natureza online do provocadores também pode afetar a comunicação de tal comportamento. O estudo descobriu que as pessoas que são vítimas do bullying on-line parecem sofrer menos efeitos adversos do que aqueles que são vítimas no "mundo real, isso faz com que se tornem menos propensos a não falar sobre o caso com amigos, familiares e outras pessoas.
Fonte: Discovery.

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