Que quase ninguém gosta do próprio chefe, talvez não seja novidade. E se o seu chefe é daqueles mais tímidos e menos extrovertidos, talvez esteja no campo dos que nós até gostamos um pouco. Porque nesse caso, a chance dele ter um sentimento de culpa é maior, e isso é bom (pelo menos nesse caso).
Um estudo da Universidade de Stanford mostra que pessoas com mais sensação de culpa e mais introvertidas acabam se tornando lideres. Isso porque os outros, de maneira um tanto inconsciente, acabam vendo nelas pessoas com mais aparência de responsabilidade e abertura para as opiniões alheias.
De acordo com os pesquisadores, a característica que mais apareceu como sinal de liderança é sentir-se culpado o suficiente para querer concertar um problema. Se o chefe for preguiçoso ou do tipo “deixa pra lá”, esse pode ser o motivo da sua antipatia por ele.
“Se as pessoas se sentem culpadas em relação às suas empresas, elas vão se comportar de maneira a garantir as expectativas da organização. E esses comportamentos talvez não pareçam com o que normalmente pensamos como culpa”, afirma a pesquisadora Becky Schaumberg.
Mas, será que os chefes são tão mal vistos?
Parece que sim. Uma pesquisa feita pela empresa de administração DDI, com 1.200 empregados integrais, mostrou que uma pessoa em cada três pensa que o chefe não faz um bom trabalho. E a coisa vai mais além: cerca de metade afirmou que faria o trabalho melhor!
A principal causa para a insatisfação foi a falta de ouvidos dos chefes. De acordo com os empregados revoltados, os chefes nunca, ou quase nunca, escutavam os problemas relacionados ao trabalho. 60% também disse que os superiores, de alguma maneira, haviam feito mal para suas autoestimas, e 40% afirmou ter deixado um trabalho antigo por conta do chefe.
Você é um chefe e está lendo esse texto? Então vamos parar um pouco de reclamar e dar um conselho: humildade. “Líderes de todo o mundo acreditam que admitir os erros, observar as forças das pessoas e ter facilidade em ensinar são o núcleo da liderança humilde, e anúncios fortes da força do crescimento do líder e da organização”, afirma Bradley Owens, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, que também estuda o assunto
Fonte: LiveScience.
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