Segundo um novo estudo que analisou as características boas e ruins dos patrões, a pior qualidade em um chefe é a arrogância. Bons chefes, por outro lado, são considerados confiáveis.
O estudo de personalidade e desenvolvimento de liderança da empresa de avaliações e consultoria Hogan Assessment Systems foi baseado em pesquisas com 1.000 empregados.
Os piores líderes foram mais frequentemente descritos como arrogantes. Outras qualidades que levam a antipatia de um trabalhador pelo seu supervisor é ser manipulador, emocionalmente instável, pouco gerenciador, passivo-agressivo e desconfiado dos outros.
Grandes chefes, ao contrário, foram mais frequentemente descritos como confiáveis, responsáveis, inspiradores, sensíveis, e com capacidade de se manterem calmos sob pressão.
Um dado do estudo foi revelador: o trabalhador médio estaria disposto a voltar a trabalhar com menos da metade de seus antigos patrões, o que significa que não existem muitos bons líderes por aí.
Pesquisas anteriores a essa já mostravam que mais da metade dos líderes falha em sua função. Por isso, Natalie Tracy, diretora de marketing da Hogan Assessment Systems, disse que é importante compreender o que faz os funcionários gostarem dos ou desprezarem seus gerentes.
“Má liderança causa engajamento reduzido e até mesmo problemas de saúde entre os funcionários”, disse ela. “Com uma melhor compreensão do que separa os bons líderes dos ruins, as organizações e empresas podem avaliar e decidir quem fica no comando”.
Independentemente de quem está no comando, no entanto, o estudo descobriu que os funcionários acham importante gostar de seu chefe, e consideram igualmente essencial que o chefe goste deles. Ou seja, pode estar na hora de mudar a imagem de “vilão” dos chefes, para uma mais amigável.
Fonte: LiveScience
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