quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ansiedade


É um estado de expectativa, tensão, que existe entre o agora e o depois. Ela pode ser considerada positiva e normal ou negativa e doentia.
Quando alguém é ansioso, os seguintes sintomas são observados, principalmente diante de uma crise: fôlego curto, taquicardia, sudorese, mãos frias, boca seca, sensação de balanço, nó na garganta, náusea, diarreia, etc. Os pensamentos são catastróficos principalmente à noite.  Pessoas excessivamente preocupadas, ansiosas, podem também apresentar sintomas depressivos, distúrbio do pânico ou fobias associadas, porém, a preocupação e o estado de constante alerta são o carro chefe. Pessoas ansiosas sofrem muito mais pelos pensamentos doentios do que pelos reais perigos da vida.
O que fazer?
Sentida de forma constante, a ansiedade pode tornar-se doentia, levando muitas vezes ao atendimento médico. Quando ela passa a atrapalhar o cotidiano, o tratamento é recomendado. Deve-se procurar um médico para que ele examine supostas causas orgânicas, se nada for constatado, o recurso deverá ser a psicoterapia. Todos nós temos um lado “perturbado”, que percebe as coisas com medo e precipitação. Porém, há também o outro lado, o saudável, que se baseia na realidade, não distorce nem se sugestiona.
É muito importante aprender a lidar com o lado perturbado, com nosso emocional. Identifique todo e qualquer pensamento catastrófico, distorcido ou exagerado e vá trabalhando para removê-lo. Substitua-o por otimismo. Talvez no começo seja difícil. É importante distinguir o que é real do irreal. Logo terá construído uma barreira contra seus pensamentos doentios, dos quais você é a maior vitima.  A saúde mental é baseada na realidade, procure conhecer bem seu quadro e perceba com o que realmente você deve preocupar-se. Note que a maior parte de suas preocupações não ocorre na vida real. Além de sofrer muito, o ansioso muitas vezes pode precipitar-se. Os ansiosos preocupam-se demais, por isso não são raras as vezes em que tomam decisões precipitadas.
Fonte: Livro “ Pronto Socorro Psicológico” – Haroldo Lopes. 

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