É um estado de expectativa, tensão, que existe entre o agora e o
depois. Ela pode ser considerada positiva e normal ou negativa e doentia.
Quando alguém é ansioso, os seguintes sintomas são observados,
principalmente diante de uma crise: fôlego curto, taquicardia, sudorese, mãos
frias, boca seca, sensação de balanço, nó na garganta, náusea, diarreia, etc.
Os pensamentos são catastróficos principalmente à noite. Pessoas excessivamente preocupadas, ansiosas,
podem também apresentar sintomas depressivos, distúrbio do pânico ou fobias
associadas, porém, a preocupação e o estado de constante alerta são o carro
chefe. Pessoas ansiosas sofrem muito mais pelos pensamentos doentios do que
pelos reais perigos da vida.
O que fazer?
Sentida de forma constante, a ansiedade pode tornar-se doentia,
levando muitas vezes ao atendimento médico. Quando ela passa a atrapalhar o
cotidiano, o tratamento é recomendado. Deve-se procurar um médico para que ele
examine supostas causas orgânicas, se nada for constatado, o recurso deverá ser
a psicoterapia. Todos nós temos um lado “perturbado”, que percebe as coisas com
medo e precipitação. Porém, há também o outro lado, o saudável, que se baseia
na realidade, não distorce nem se sugestiona.
É muito importante aprender a lidar com o lado perturbado, com nosso
emocional. Identifique todo e qualquer pensamento catastrófico, distorcido ou
exagerado e vá trabalhando para removê-lo. Substitua-o por otimismo. Talvez no
começo seja difícil. É importante distinguir o que é real do irreal. Logo terá
construído uma barreira contra seus pensamentos doentios, dos quais você é a
maior vitima. A saúde mental é baseada
na realidade, procure conhecer bem seu quadro e perceba com o que realmente
você deve preocupar-se. Note que a maior parte de suas preocupações não ocorre
na vida real. Além de sofrer muito, o ansioso muitas vezes pode precipitar-se. Os
ansiosos preocupam-se demais, por isso não são raras as vezes em que tomam
decisões precipitadas.
Fonte: Livro “ Pronto Socorro Psicológico” – Haroldo Lopes.

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