sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O poder da maquiagem

Atendendo os pedidos que recebi no email, segue no corpo deste post o poder da maquiagem!!




NASA descobre evidência de gelo em Mercúrio



A NASA anunciou nesta quinta-feira ter encontrado indícios de gelo de água em Mercúrio. O planeta, que é o mais próximo do sol, tem ainda evidências de materiais orgânicos congelados no polo norte.
Telescópios baseados na Terra já capturavam evidências como essas há 20 anos, mas achar material orgânico foi uma surpresa, afirmaram pesquisadores da missão Messenger da NASA, a primeira a entrar em órbita naquele planeta.
O material, tanto o gelo quanto as formas orgânicas, são creditadas como material de cometas ou asteroides que teriam se chocado há milhões de anos. "Era algo que não esperávamos encontrar, mas claro que faz sentido, uma vez que vemos isso em outros planetas", afirmou David Paige, um dos pesquisadores.
Fonte: Galileu.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Experiências dolorosas afetam os cromossomos


Vítimas de agressão durante a infância podem ter maior vulnerabilidade a doenças. Crianças que vivenciaram episódios de violência doméstica têm, em média, as extremidades dos cromossomos – chamadas telômeros – mais reduzidas, descobriram neurocientistas da Universidade Duke. O grupo coordenado por Idan Shalev investigou o DNA de 236 meninos e meninas britânicos, aos 5 anos e depois aos 10. Nesse meio-tempo, os pesquisadores perguntaram regularmente às mães se seus filhos testemunharam ou foram vítima de qualquer tipo de agressão verbal ou física dentro de casa. Shalev também levantou informações sobre possíveis assédios na escola. De acordo com a análise genética, crianças que enfrentaram mais de duas dessas experiências, consideradas altamente estressantes, apresentaram telômeros muito menores que as que viviam em ambiente pacífico. 
O encurtamento das pontas dos cromossomos é um efeito característico do envelhecimento celular. Assim, as crianças de 10 anos que viram a violência de perto seriam biologicamente “pré-idosos”, o que pode explicar, segundo os pesquisadores, sua maior vulnerabilidade a doenças. Os telômeros selam a cadeia de DNA como os invólucros de plástico na ponta de cadarços. A cada divisão celular os cromossomos perdem um pouco de sua proteção telomérica, de forma que chega um momento em que as células não podem mais se dividir. Estudos já comprovaram que as tampas protetoras do DNA diminuem com o aumento da idade biológica e são influenciadas por fatores como tabagismo e obesidade.
Fonte: Scientific American.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Proteste testa protetor solar. Saiba qual protetor funciona de verdade


Após a realização do teste com protetores solares a maior decepção em relação aos produtos foi sua reduzida proteção. Mas, antes de saber os resultados, entenda alguns conceitos. O valor do FPS informa o tempo a mais que você pode se expor ao sol, em comparação ao período que começaria a ter queimaduras caso não tivesse passado protetor.
Desta maneira, com o FPS 30, você vai demorar 30 vezes mais para se queimar do que se não tivesse aplicado o produto. Nesse período, estará protegido dos raios UVB (mais perigosos, queimam a pele e aumentam os riscos de lesões cancerígenas fatais). E ainda há o perigo que vem dos raios UVA, que causam escurecimento da pele, envelhecimento precoce e aparecimento ou piora do câncer.
O FPS diz respeito à proteção contra os raios UVB – os piores. E assim você vai à farmácia e compra um produto com fator 30, achando que estará bem protegido. Mas isso pode não acontecer se optar pelo Nivea Sun e Banana Boat: eles indicam FPS 30 no rótulo, mas, na verdade, têm somente 13 e 10 respectivamente.
O Boticário, Sundown, Avon, Coppertone e Red Apple também foram considerados ruins, por terem FPS abaixo do anunciado: 25, 26, 27, 27 e 27, respectivamente. Os mais bem avaliados nesse item foram o L'Oreal Solar Expertise e o La Roche-Posay Anthelios Hélioblock. Quanto aos infantis, pode confiar: todos informam o FPS correto.
Já em relação à proteção UVA, Red Apple, para crianças, foi mal avaliado por apresentar uma proteção abaixo do esperado. O mesmo aconteceu com os protetores para adultos Cenoura&Bronze e Red Apple.
Vimos, ainda, que Nivea Sun, Anthelios, Avon, Banana Boat (para adultos) e Sundown (adulto e infantil) não são eficazes no que se refere à fotoestabilidade. Quanto à resistência na água, porém, você pode ficar tranquilo: nenhum dos produtos sai facilmente.
Avon e Nivea se espalham muito bem na pele:
Ao aplicar o produto, Nivea Sun, Anthelios, Banana Boat (adultos) e Solar Expertise (adultos e crianças) são líquidos demais, não facilitando o uso por escorrerem muito quando se aperta o frasco. Entre os que se espalham mais rápido e são mais facilmente absorvidos pela pele, estão Avon e Nivea, além dos infantis Huggies, Sundown e Red Apple.
Alguns produtos dizem ser, ainda, hidratantes. Os únicos que realmente se saíram muito bem nisso foram Solar Expertise, para adultos, e Nivea Sun infantil. Já em relação a uma possível irritação da pele, apenas o infantil Solar Expertise se mostrou levemente irritante.  
Alerta sobre o Benzofenona-3:
A benzofenona-3 (benzophenone-3 ou oxibenzona) é um filtro químico, com potencial alergênico considerável. E há estudos verificando se pode causar outros danos à saúde. Encontramos benzofenona-3 em cinco protetores para adultos: Avon, Banana Boat, Cenoura&Bronze, Red Apple e Sundown.
Por via das dúvidas, nossa sugestão é que você prefira comprar os que não têm benzofenona. Nossas escolhas certas, por exemplo, não contêm essa substância.
Fonte: Proteste.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A pílula do esquecimento



Pense na pior lembrança da sua vida. Pode ser aquela vez em que você foi assaltado. O dia em que foi demitido - ou o amor da sua vida te largou. Todo mundo tem memórias ruins. Mas e se existisse um remédio capaz de apagá-las? Sim, ele existe. Você tomaria?
Todo mundo coleciona algumas lembranças ruins ao longo da vida. Isso é inevitável. Mas, no que depender de pesquisadores de várias partes do mundo, vai deixar de ser. Eles estão trabalhando num projeto incrivelmente ambicioso: a criação de uma droga que apague memórias ruins.
Isso sempre foi considerado impossível pela ciência. Mas o cenário começou a mudar no final da década de 1990, graças ao neurocientista egípcio naturalizado americano Karim Nader. Como os demais cientistas da época, Nader sabia que as nossas memórias são apenas relações de afinidade entre os neurônios. Quando você memoriza alguma coisa - o endereço da rua onde mora, por exemplo -, o seu cérebro forma conexões entre os neurônios envolvidos com aquela informação. Eles ficam mais sensíveis uns aos outros. Por isso, mais tarde, quando você tenta se lembrar do endereço, a mesmíssima rede de neurônios é ativada - e recupera a informação. É assim que a memória funciona.
Mas Nader percebeu que havia uma coisa a mais. Para que essa amizade entre grupos de neurônios se formasse, o cérebro precisava sintetizar determinadas proteínas. Ele teve a ideia de bloquear a ação dessas proteínas para ver o que acontecia. Primeiro, passou várias semanas ensinando um grupo de ratinhos a associar um determinado som com um pequeno e doloroso choque elétrico. Sempre que o som era tocado, os camundongos levavam um choque (vida de cobaia não é fácil). Com o tempo, eles aprenderam a lição - e ficavam com medo assim que ouviam o som. Até que Nader injetou neles uma droga que inibia a síntese das proteínas da memória. O resultado foi dramático, e deixou o cientista boquiaberto. Os ratinhos pararam de reagir com medo quando o som era tocado. "A memória de medo tinha partido. Os ratos tinham esquecido tudo", diz Nader. O esquecimento era permanente, ou seja, persistiu mesmo depois que a substância já havia sido eliminada do corpo dos animais.
Essa experiência mostrou, pela primeira vez, que era possível apagar memórias. Isso acontece porque, a cada vez que tentamos acessar uma lembrança, ela passa por um período de instabilidade, num processo chamado de reconsolidação. Ele tem três etapas. Primeira: a informação sai do banco de dados do cérebro. Segunda: ela chega à sua consciência e é acessada. Terceira: a informação é gravada novamente no banco de dados. Nader descobriu que, se você bloquear uma determinada proteína, a terceira etapa simplesmente não acontece - e a memória não é regravada. Ela some para sempre.
Nader foi além. Ele queria saber se era possível apagar apenas uma memória específica, ou se o processo acabava deletando outras lembranças de forma involuntária. Então fez mais um experimento. Primeiro, fez os ratinhos memorizarem uma sequência de sons que precediam o choque. Depois, tocou apenas um som daquela sequência antes de injetar a droga apagadora de memórias. Resultado? Os ratinhos esqueceram apenas aquele som - todos os demais continuaram gravados na memória, associados ao choque. Ou seja: não só é possível apagar memórias, é possível fazer isso com precisão de frações de segundo. Nader não sabia direito em qual proteína cerebral deveria mirar, e fez testes com várias. Até que o neurologista Todd Sacktor, da Universidade Columbia, encontrou o alvo. É a proteína PKMzeta, que está envolvida com a passagem de sinais elétricos entre os neurônios. Se você bloquear a PKMzeta enquanto o indivíduo está se lembrando de alguma coisa, você destruirá aquela memória. Sacktor provou isso numa experiência em que ratos recebiam uma injeção de lítio - que provoca náuseas - sempre que comiam algo doce. A intenção era fazer com que as cobaias associassem o sabor com o enjoo. A estratégia funcionou, e logo os animais passaram a rejeitar comida doce. Mas, com uma simples injeção de um inibidor de PKMzeta, eles esqueceram aquilo e voltaram a gostar de doces. Os cientistas dizem que é preciso fazer mais testes para entender qual é o real efeito disso no cérebro - e saber quais são os possíveis efeitos colaterais, se existirem. Se usada de forma descontrolada, a técnica poderia levar à destruição de memórias saudáveis. "Os efeitos da inibição da PKMzeta parecem ser mais potentes. O desafio está em regular essa potência. Nós estamos trabalhando nisso", afirma Sacktor.
Mexer na PKMzeta é dar um tiro de canhão. O ideal seria encontrar proteínas ainda mais específicas, que permitissem apagar só as emoções associadas a uma memória ruim - sem destruir a memória em si. Isso permitiria que uma pessoa pudesse se libertar do sofrimento associado a uma memória, sem necessariamente esquecer que aquilo aconteceu. Isso é importante porque preserva o aprendizado que conquistamos ao viver situações ruins. Alguém que sofreu um acidente de carro, por exemplo, ainda se lembraria do acidente - e, por isso, dirigiria com responsabilidade. Só a angústia e o trauma ligados ao acidente seriam deletados. "As pessoas poderiam se lembrar, sem ser sufocadas por aquela memória traumática, podendo seguir adiante com suas vidas", acredita Karim Nader, hoje professor da McGill University, no Canadá. O método: você iria a um consultório médico e, sob a supervisão de um terapeuta, relembraria um fato desagradável. Ao mesmo tempo, receberia a injeção de uma droga inibidora de proteínas. E, como que por mágica, aquela memória que sempre incomodou tanto deixaria de ser um trauma.
Isso já parece incrível, mas existe uma corrente de pesquisadores trabalhando em algo ainda mais impressionante (e assustador também). Em vez de apagar as memórias, que tal modificá-las?
BRILHO ETERNO
Cientistas da McGill University e da Harvard Medical School descobriram que o propranolol, um remédio usado para tratar pressão alta, tem um efeito colateral estranho: é capaz de alterar memórias armazenadas no cérebro. Isso acontece porque ele inibe a atividade de um neurotransmissor, a norepinefrina. Os cientistas fizeram testes com pessoas que tinham passado por alguma situação traumática. Elas receberam uma dose de propranolol e foram convidadas a relembrar o fato. As reações mais intensas de medo e emoção desapareceram, e esse efeito se manteve mesmo depois que os voluntários não estavam mais sob efeito do remédio. Segundo os cientistas, isso acontece porque ele interfere na reconsolidação da memória, que é alterada e perde sua carga emocional negativa antes de ser regravada pelo cérebro.
Num documentário sobre o estudo produzido pela McGill University, uma paciente chamada Louise conta que finalmente conseguiu superar um trauma de infância graças ao propranolol. Estuprada por um médico quando tinha apenas 12 anos, ela sofreu durante toda a vida as sequelas psicológicas disso. "Eu não conseguia nem trocar de roupa na frente do meu marido", relata. Graças ao tratamento, Louise diz que as memórias recorrentes e pesadelos desapareceram, bem como o medo de tirar a roupa.
No Brasil, também há pesquisas em torno de formas de promover o enfraquecimento de memórias traumáticas por meio do uso de drogas específicas. Uma delas, realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), investiga a ação do topiramato, um remédio atualmente usado para tratar convulsões. O topiramato seria capaz de inibir a produção de um neurotransmissor, o glutamato, que age no hipocampo - a região do cérebro que coordena o processo de formação de memórias. Em situações de estresse, o nível de glutamato ali aumenta. Isso poderia explicar, por exemplo, os pensamentos repetitivos que podem acompanhar uma experiência traumática. "Nossa hipótese é que, ao reduzir a liberação do glutamato, podemos inibir a reverberação de uma memória traumática", explica Marcelo Feijó, professor do Departamento de Psiquiatria da Unifesp. No estudo, mais de 82% dos pacientes tratados com a substância apresentaram melhora dos sintomas de estresse pós-traumático.
O estresse pós-traumático é caracterizado por sintomas como ansiedade e depressão e está relacionado à lembrança de algum evento traumático envolvendo ameaça à vida ou à integridade, como assaltos, sequestros, estupros ou acidentes graves. O problema afeta 6% da população mundial, 420 milhões de pessoas. Um medicamento que fosse eficaz contra ele poderia melhorar a vida de muita gente.
As substâncias capazes de apagar memórias ruins também poderiam ser usadas para tratar dor crônica. Por razões que a ciência ainda não compreende completamente, em alguns casos, mesmo depois que um ferimento físico já foi curado, alguns nervos continuam transmitindo sinais de dor na região, como se o corpo tivesse memorizado aquela dor. A técnica também poderia ser usada como um tratamento para a dependência química. Isso porque o vício em drogas está relacionado à memória - à associação entre o uso da droga e o efeito que ela proporciona. Se a pessoa se esquecer do prazer que sente ao consumir a droga, fica mais fácil largar o vício. Num estudo realizado com ratos viciados em morfina, a inibição da proteína PKMzeta ajudou a curar a dependência dos roedores.
Em suma: mexer com as memórias pode trazer consequências muito boas. Mas também pode ser extremamente ruim. O Conselho de Bioética da Casa Branca já se manifestou sobre o assunto, apontando várias situações em que o apagamento ou a alteração de memórias pode ser uma coisa ruim, antiética ou imoral. Um bandido poderia recorrer à técnica para se livrar da culpa por ter praticado um crime, por exemplo. Governos poderiam preparar seus soldados para matar - ou para voltar a matar - sem conflitos emocionais. "Corremos o risco de falsificar nossa percepção e entendimento do mundo. Nos arriscamos a fazer com que atos vergonhosos sejam considerados menos vergonhosos, ou menos terríveis, do que realmente são", diz o relatório.
Para a psiquiatra, psicanalista e bioeticista carioca Marlene Braz, a possibilidade de mudar ou apagar memórias poderia ter consequências até sobre o sistema jurídico. "Haveria uma tensão entre o direito individual de uma pessoa - que decidiu esquecer - e o direito da coletividade, já que, na prática, isso significaria subtrair evidências de um processo, já que não poderíamos contar com o testemunho daquela pessoa", diz ela. Délio Kipper, professor de Bioética do curso de Medicina da PUC do Rio Grande do Sul, ainda aponta outros conflitos nessa área. "A modificação de memórias poderia induzir a mudanças nos testemunhos. É um caminho muito perigoso", diz.
Até quem teria todos os motivos para alterar a própria memória vê essa possibilidade com desconfiança.
Fonte: Superinteressante.

Cura para impotência sexual pode estar nas células-tronco


Uma pesquisa inédita corrigiu danos a partes do pênis vitais para ereções adequadas com a ajuda de células-tronco, curando a impotência sexual em ratos. O tratamento restaurou completamente as ereções, melhorando o fluxo de sangue e acelerando a cura do pênis.
Em última análise, os pesquisadores esperam usar o tratamento com células-tronco em 3 a 9% dos homens com Doença de Peyronie, uma condição que danifica a membrana que envolve as câmaras dentro do pênis que incham com sangue durante a excitação, tornando difícil para os homens conseguir uma ereção reta. Tratamentos com células-tronco também estão sendo testados para reconstruir seios em mulheres.
Para chegar a esse tratamento, o pesquisador Wayne Hellstrom e seus colegas extraíram células-tronco de gordura e as colocaram em camadas de tecido retiradas da mucosa do intestino de porcos.
Este material, chamado de submucosa de intestino delgado (SIS, na sigla em inglês), já está sendo usado para substituir a membrana danificada dos pênis de homens com doença de Peyronie, mas Hellstrom queria ver se a adição de células-tronco poderia melhorar a cicatrização dessas membranas.
Dois meses após a terapia, uma análise dos tecidos mostrou que havia menos cicatrizes e maiores níveis de agentes de regeneração, como o fator de crescimento de fibroblastos, que aceleram a cura, em ratos tratados com células-tronco além de SIS, em comparação com aqueles tratados apenas com SIS.
•7 maneiras incomuns de combater a impotência
“As células-tronco induziram fatores que melhoram o fornecimento de sangue, a restauração do tecido e a função erétil”, disse Hellstrom.
A produção de enzimas que relaxam os vasos sanguíneos vitais para ereções também foi maior em ratos que receberam as células-tronco. Hellstrom espera ser capaz de oferecer um tratamento semelhante aos homens.
Fonte:NewScientist.

Usar muito o Google causa depressão?



Não estamos falando de quando você digita “estinção” no campo de pesquisa e o Google prontamente responde “você quis dizer ‘extinção’”, deixando sua auto-estima lá em baixo. Cientistas da Universidade de Leeds mostraram que pessoas que usam ferramentas de pesquisa com mais freqüência tem mais chances de apresentarem sintomas de depressão.
Alguns usuários desenvolveram um hábito compulsivo na internet, substituindo suas relações “reais” com relações virtuais e o estudo mostrou que isso pode ter um impacto sério na saúde mental.
Essa compulsão pela internet foi medida em mais de 1.500 pessoas, com idades entre 16 e 51 anos. A pesquisa mostrou que 1,2 % desses usuários são compulsivos pela internet. O número pode parecer pequeno, mas, para comparar, os viciados em jogos de azar representam 0,6% da população.
O elo entre o uso desenfreado da rede e os sintomas de depressão foi encontrado, mas os cientistas ainda não sabem se é a depressão que causa esse uso ou o uso que causa a depressão.
De qualquer forma fica o alerta: usar muito a internet pode ser um sintoma de depressão.
Fonte: Scientific Blogging.

O que é o tempo?


Os autores da página Across the Universe: from quarks to quasars publicaram um pequeno texto reflexão sobre o tempo, assinado por Rawy Shaaban.
A ideia de que o tempo é uma linha ligando o passado, o presente e o futuro traz um questionamento: seria o tempo uma “direção”? “Nós parecemos estar nos movendo para frente no tempo, mas podemos apenas ver eventos que já ocorreram”, diz Shaaban.
Ao invés de prosseguir com a noção de “linha”, ele aborda a questão da medição da passagem do tempo, feita com base na movimentação da Terra ao redor do sol. “Manhã, tarde e noite estão relacionadas à presença ou ausência do sol no céu”, lembra. O próprio deslocamento dos ponteiros de um relógio analógico resgata esse movimento radial.
Medimos a passagem do tempo com base em movimento, mas também fazemos o inverso: dizemos que um carro levou horas para fazer um percurso, ou que o coração de uma pessoa bate um determinado número de vezes por minuto. “O tempo pode ser apenas uma ‘moeda comum’ ou uma unidade de movimento com a qual todos os outros movimentos são medidos, tornando mais fácil a descrição do mundo, mas sem ter uma existência independente”, sugere o autor. “Medir processos (de movimento) usando tempo é como usar dinheiro ao invés de troca direta de mercadorias”.
Curiosamente, o presente não pode ser restrito a uma medida de tempo. Quanto dura o “agora”? Um segundo? Um milésimo de segundo? Vivemos nesse pequeno (e, ao mesmo tempo, imensurável) intervalo entre o passado e o futuro – que podem ser medidos, mas não acessados.
“Isso sugere que nossa percepção do tempo como passado, presente e futuro pode ser apenas uma ilusão criada por nossa mente em uma tentativa de entender o mundo em transformação que nos cerca”, afirma. Nesse caso, como as mudanças do mundo ocorreriam se não existisse o tempo? E a pergunta inicial permanece

Amor - O Fim. Veja por que podemos abandonar (e até odiar) quem amamos um dia.


Vocês trocaram mensagens bobas pelo celular, dividiram brigadeiros de panela, assistiram TV juntos largados na poltrona e dormiram de conchinha. Foram, enfim, o centro da vida um do outro. Mas agora é cada um para o seu lado. E sempre fica um enorme ponto de interrogação: se era tão bom, por que acabou? Para entender, é preciso voltar no tempo e fazer um passeio pelas savanas africanas, 3 milhões de anos atrás. O homem caçava e protegia a família. A mulher cuidava dos filhotes. Mas, em determinado momento, os casais se separavam. O objetivo da família nuclear - nome técnico que os antropólogos dão ao conjunto de pai, mãe e filhos - era garantir que o homem ficasse por perto tempo suficiente para criar o filhote. Somente isso. Quando o filhote já estava crescidinho e não exigia atenção integral da mãe (que por isso podia voltar a se virar sozinha), o pai estava livre para ir embora e procurar outras fêmeas para procriar.
É daí que vem a chamada crise dos 7 anos. Esse é o período necessário para que uma criança se torne minimamente independente. Um estudo da ONU revelou que o número de separações vai aumentando a partir do 3o ano dos relacionamentos e atinge o pico no 7o ano - quando começa a declinar. Ou seja: o 7o ano realmente é a hora da verdade da relação. No filme O Pecado Mora ao Lado, de 1955, Marilyn Monroe faz o papel de uma mulher que se relaciona com um homem casado. Sabe qual é o nome original do filme, em inglês? The Seven Year Itch, ou "A Coceira dos 7 Anos". Porque é justamente nesse momento que a relação está mais ameaçada - pela comichão de trair.
As estatísticas variam, mas entre 50 e 60% dos homens têm sexo fora do casamento, contra 45 a 55% das mulheres. O aumento da infidelidade tem a ver com a independência delas, que já são quase metade da força de trabalho e estão diminuindo rapidamente a distância financeira para os homens (nos EUA, 22% das esposas já ganham mais do que os maridos). Mas as raízes disso estão dentro do cérebro. Lembra-se de quando dissemos, na primeira reportagem desta série, que os sistemas cerebrais (luxúria, paixão/amor e ligação) eram independentes? Isso tem um motivo - e não é complicar os relacionamentos. Pelo contrário: surgiu para que nossos ancestrais pudessem buscar estratégias reprodutivas diferentes. A mulher poderia ter um parceiro para protegê-la enquanto gerava os filhos de outro, enquanto o homem poderia espalhar seus genes alegremente por aí, com outras mulheres. A natureza não queria o ideal romântico de amor eterno. Ela queria que tivéssemos um backup reprodutivo, um plano B genético, e nos meteu nessa confusão.
E as circunstâncias também influem: na hora de decidir trair ou não, a relação do casal, a insatisfação com o parceiro, a oportunidade, tudo isso pesa.
Mas muita gente tem os genes, os hormônios, todas as oportunidades do mundo, e não trai. Nós não somos robôs biológicos. É possível resistir ao desejo de trair. Mas é muito mais difícil resistir a outro fenômeno, igualmente destrutivo para os relacionamentos: o ciúme. O mais engraçado é que esse monstro de olhos verdes, como chamou Shakespeare, surgiu com o objetivo oposto - preservar a relação monogâmica. Ao primeiro sinal de infidelidade, soa o alarme e a pessoa fica atenta. E, como homens e mulheres desenvolveram estratégias distintas de reprodução, também sentem ciúmes de coisas diferentes.
Como para o homem é muito dispendioso criar o filho de outro homem, ele sente mais ciúmes da infidelidade sexual. Já para a mulher, não faria tanta diferença se o homem distribuísse apenas esperma para as moças por aí; a grande ameaça é o envolvimento emocional, que coloca em risco a proteção e o cuidado que o homem dá a ela e aos filhos.
Em 2006, o neurologista japonês Hidehiko Takahashi fez exames de ressonância magnética no cérebro de homens e mulheres que comprovaram essas diferenças. Quando sente ciúmes, o homem usa partes do cérebro ligadas a comportamentos agressivos e sexuais, como a amígdala e o hipotálamo. Já nas mulheres, a área mais ativada durante as crises de ciúme é o sulco temporal posterior superior, associado à percepção de emoções nas outras pessoas.
E a internet está piorando o ciúme. Uma pesquisa feita por psicólogos canadenses com 308 voluntários descobriu que as redes sociais, como Orkut e Facebook, alimentam o ciúme. Sabe por quê? Nada menos do que 74,6% das pessoas adicionam ex-namorados ou rolos como amigos nessas redes - que depois o cônjuge atual vai fuçar atrás de indícios.
Com ou sem ciúme, a verdade é que boa parte dos relacionamentos está destinada a acabar. E esse momento pode ser muito difícil. "A natureza realmente exagerou no que diz respeito ao fim dos relaciomentos", diz Helen Fisher. Quando uma pessoa é abandonada, sua reação se divide em duas fases. A 1a é o protesto. É quando a a pessoa fica fazendo promessas, doida para reatar. Isso pode ser muito inconveniente. Mas ela não tem culpa. É o corpo agindo. "O cérebro estava acostumado com aquela recompensa [a pessoa amada], então faz você insistir mais e mais para tentar consegui-la de novo", explica a neurologista Suzana Herculano-Houzel. O pânico de ver que não está dando certo pode acionar o sistema de estresse do organismo, que por sua vez estimula novamente a produção de dopamina - ironicamente, fazendo a pessoa se sentir ainda mais apaixonada.
Depois vem a 2a fase: aceitação. Depois de ver que o amado não irá mesmo voltar, muita coisa pode passar pela cabeça da pessoa - depressão, confusão, frustração. Até mesmo ódio. Mas por que sentir algo tão ruim por alguém que se amou? É que o ódio e o amor passam pelas mesmas partes do cérebro - a ínsula e o putâmen. "A diferença entre os dois é que, no ódio, existe mais capacidade de planejar as ações. No amor, o julgamento está prejudicado", diz o neurologista Semir Zeki, da University College London. Então o ódio é mais racional que o amor? Não necessariamente. Mas ele tem sua função: é uma defesa do organismo para nos fazer seguir em frente. Em vez de ficarmos remoendo eternamente as dores, passamos a não querer mais ver a pessoa. "Assim como o cérebro associava coisas positivas a uma pessoa, ele pode passar a associar só sentimentos ruins, negativos", diz Suzana Herculano-Houzel. Todos nós sofremos e fazemos sofrer. E, se isso servir de consolo, as celebridades também se separam e sofrem, talvez até mais do que as pessoas comuns. Já ficou famosa a chamada "maldição do Oscar", que atingiria as vencedoras do Oscar de melhor atriz. Nos últimos 12 anos, apenas duas atrizes não se divorciaram após ganhar o Oscar. E logo após o prêmio deste ano, o marido da vencedora, Sandra Bullock, foi pego tendo um caso extraconjugal.
Tem gente que mata (e se mata) por amor. Mas a maioria das pessoas supera as dores emocionais da separação. Um estudo feito pela Universidade Northwestern mostrou que terminar uma relação não é tão ruim quanto pensamos que vai ser - geralmente leva metade do tempo que achamos. Isso acontece porque a mente tende a voltar a seu estado inicial: cientistas da Universidade de Massachusetts provaram que, após um ano, as pessoas que ganham na loteria apresentam os mesmos níveis de felicidade que as que se tornam tetraplégicas. Ambas voltam aos níveis de felicidade que tinham antes do fato extraordinário. E a melhor coisa para curar um coração partido é começar outro relacionamento. Disso você já sabe.
Fonte: Superinteressante.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cantar pode acalmar as pessoas e baixar a pressão arterial


Tá nervoso? Não precisa ir pescar. Tente cantar, e isso já deve espantar seus problemas.
A conclusão veio da história encantadora de uma mulher de 76 anos, da República Dominicana. Ela, que tinha uma história de 15 anos de artrose nos dois joelhos, tinha sido aceita em um programa filantrópico americano que proporciona cirurgias de graça a pacientes dominicanos.
A mulher foi internada no Hospital General de la Plaza, de Santo Domingo, para a substituição total de ambas as articulações dos joelhos em março passado. A pressão sanguínea da paciente na sua admissão era de 160/90 mmHg, controlada por sua medicação habitual.
Entretanto, dois dias depois, na manhã da cirurgia, sua pressão arterial subiu rapidamente para 240/120 mmHg, enquanto ela esperava na área pré-operatória. A equipe de anestesia a enviou de volta para o quarto, para controle da pressão arterial, e adiou a cirurgia até a manhã seguinte.
Embora os médicos tenham começado imediatamente a dar-lhe doses adicionais de medicamentos anti-hipertensivos, sua pressão sistólica ficou em 200 mmHg. Com um clima tenso no quarto da paciente e o tempo a esgotar-se antes que a equipe americana deixasse o país, ela, preocupada, perguntou se podia cantar.
Começou suavemente e foi aumentando o volume e a paixão a cada canção. Acabou cantando seis músicas religiosas, que invocavam Jesus, Deus e o Salvador para proteger os inocentes e o mal, trazer a paz, e fazer a verdade se espalhar e curar as almas.
Depois de duas músicas, os médicos notaram que a sua pressão arterial caiu para 180/90 mmHg. Algumas canções depois, sua pressão sistólica baixou ainda mais. As pressões mais baixas continuaram por várias depois.
No momento em que ela começou a cantar, os médicos já perceberam que a mulher parecia muito mais calma, e que suas expressões faciais e linguagem corporal relaxantes refletiram na sua pressão arterial.
Assim, naquela noite, os médicos lhe deram ordens para cantar, se necessário, a qualquer momento, o que ela fez várias vezes. Na manhã seguinte, ela foi liberada para a cirurgia e sua operação foi um sucesso, sem complicações ou dificuldades pós-operatórias com relação à pressão arterial.
Conclusão: cantar músicas reconfortantes pode abaixar a pressão.
Essa não é a primeira vez que os cientistas observam o impacto da música na saúde. Pelo menos nove outros estudos já demonstraram os efeitos positivos da musicoterapia em ansiedade pré-operatória e gestão de pressão arterial. Um deles descobriu que ouvir música era tão eficaz quanto à prescrição de medicamentos benzodiazepínicos para reduzir a pressão arterial antes da cirurgia.
Talvez cantar não funcione para todo mundo, mas certamente vale a pena tentar: é seguro, de graça e agradável. Certamente existe uma música que lhe acalma, não?
Fonte: Hypescience.

Idade da primeira relação sexual influencia satisfação amorosa na vida adulta

Um estudo da Universidade do Texas em Austin (EUA) descobriu que o momento da primeira relação sexual de uma pessoa pode influenciar sua vida romântica na idade adulta.
Os pesquisadores queriam descobrir se o início da vida sexual na adolescência podia prever o futuro romântico das pessoas – se elas casariam ou viveriam com seus parceiros, o número de parceiros românticos que teriam, se estariam satisfeitos com seu relacionamento, etc – mais tarde na vida adulta.
Para tanto, um grupo de psicólogos liderados pela principal autora do estudo, Paige Harden, analisou 1.659 pares de irmãos do mesmo sexo que foram seguidos desde a adolescência (cerca de 16 anos) até a idade adulta jovem (cerca de 29 anos).
Cada irmão foi classificado como tendo uma primeira relação sexual precoce (menos de 15 anos), em tempo (15 a 19 anos), ou tardia (mais de 19 anos).
Os que tiveram uma primeira experiência sexual tardia foram associados com maior escolaridade e maior renda familiar na idade adulta. Também eram menos propensos a se casar e tiveram menos parceiros românticos na idade adulta.
Entre os participantes que eram casados ou viviam com um parceiro, a iniciação sexual mais tardia foi associada a níveis significativamente mais baixos de insatisfação no relacionamento na vida adulta.
Eles eram mais propensos a dizer que estavam satisfeitos com a forma como eles e seus parceiros resolviam conflitos, a relatar que seus parceiros lhes davam amor e carinho, e a dizer que gostavam de fazer coisas do dia-a-dia com os seus parceiros.
As associações continuaram as mesmas depois que os cientistas levaram fatores genéticos e ambientais em conta, e não pode ser explicada por diferenças na escolaridade, renda ou religiosidade na vida adulta, ou por diferenças de envolvimento amoroso, índice de massa corporal ou atratividade na adolescência.
Isso significa que o momento da primeira relação sexual prediz a qualidade e a estabilidade dos relacionamentos românticos na idade adulta e que, quanto mais tarde for esse momento, melhor pode ser para a pessoa.
Prejuízo x benefício
Não é comum se ouvir dizer que os jovens de hoje andam muito precoces ou até mesmo amorais. Eles se engajam em mais comportamentos de risco e namoram e transam mais cedo do que se costumava antigamente.
Mas em até que ponto a experiência sexual precoce pode prejudicar os adolescentes?
No novo estudo, participantes que tiveram experiências precoces ou no tempo considerado mais adequado foram em grande parte indistinguíveis.
Os dados, então, sugerem que o início sexual precoce não é tanto um fator de risco quanto o início tardio é um fator “protetor” para moldar a vida romântica na idade adulta.
Além disso, estudos anteriores descobriram que a relação sexual mais precoce nem sempre está associada com resultados negativos. Adolescentes que tiveram sua primeira relação sexual mais cedo na vida, mas dentro de um relacionamento de namoro, tinham menores níveis de comportamentos delinquentes, por exemplo.
Quanto mais tarde, melhor?
Vários mecanismos podem explicar a relação entre iniciação sexual tardia e felicidade no amor na vida adulta.
É possível, por exemplo, que as pessoas que têm seu primeiro encontro sexual mais tarde na vida também têm certas características que afetam ambos o atraso sexual e a qualidade do relacionamento. Por exemplo, essas pessoas são mais maduras, seguras, etc.
Elas também poderiam ser mais exigentes na escolha de parceiros amorosos e sexuais, resultando em uma relutância em entrar em relacionamentos íntimos a menos que esses sejam muito satisfatórios.
Também é possível, no entanto, que as pessoas que têm a sua primeira relação sexual mais tarde simplesmente tenham passado por experiências diferentes, evitando primeiros encontros que poderiam ter efeitos prejudiciais mais tarde.
Por fim, Harden afirma que é possível que os indivíduos que têm relacionamentos íntimos apenas mais tarde, depois de terem acumulado maturidade cognitiva e emocional, podem ter melhores habilidades de relacionamento do que os indivíduos que entram em relações íntimas enquanto ainda são adolescentes (e imaturos).
Pesquisas futuras podem ajudar a identificar quais desses mecanismos realmente influencia a relação entre o momento da primeira experiência sexual e futuros resultados românticos.
Fonte: ScienceDaily.

Dormir até tarde de fim de semana deixa você mais cansado durante a semana

Um novo estudo da Universidade do Sudoeste do Texas (EUA) descobriu que dormir até mais tarde no fim de semana não recupera o sono perdido durante a semana; na verdade, deixa as pessoas ainda mais cansadas e torna mais difícil para elas acordar na segunda-feira.
“Um grande mito da privação do sono é que dá para recuperar o atraso da semana no fim de semana”, explica o Dr. Gregory Carter, especialista em medicina do sono.
Porém, o que o estudo concluiu foi que as horas extras na cama interrompem o ciclo circadiano, que regula o relógio biológico interno. Como o ciclo dura cerca de 24 horas, a permanência na cama por mais tempo do que o normal no fim de semana confunde o relógio do corpo, resultando em maior cansaço quando as pessoas tentam voltar ao seu padrão normal.
Dormir mais cedo x acordar mais tarde
O corpo é capaz de acomodar um atraso de até uma hora no relógio circadiano. No entanto, atrasos de até duas horas ou mais acabam com a sincronia do organismo. Isso significa que dormir até tarde no domingo com certeza vai impedir que você consiga dormir cedo no mesmo domingo e vai ser ainda mais difícil sair da cama na manhã seguinte – a segunda de trabalho.
O Dr. Carter explica que a abordagem mais eficaz é ir para a cama mais cedo, em vez de dormir até tarde no fim de semana, a fim de obter a quantidade ideal de descanso (as oito horas por noite) e continuar acordando no tempo normal.
Mas quem é que consegue dormir cedo no sábado, não é mesmo? Se não conseguir, pelo menos levante normalmente no domingo, para dormir mais cedo e acordar normalmente na segunda-feira.
Outro alerta é contra a soneca: nada de descansar apenas “mais alguns minutinhos” depois de uma noite mal dormida. Ficar enrolando para levantar pode fazer as pessoas se sentirem piores do que simplesmente sair da cama.
Fonte: Hypescience.

sábado, 24 de novembro de 2012

O cavalinho e a borboleta

Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás. Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo.
A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem.
Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.
A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.
Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.
Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.
Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.
E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.
Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou.
Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.
-Ah, é você então o famoso cavalinho?
-Famoso, eu?
-É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.
Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?
-É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
-Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando.
Não ficou sabendo?
Ela morreu e já faz muito tempo.
- Morreu? Como foi isso?
-Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
- Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.
-E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
-Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver. Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui."
Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso.

OBS: Qualquer semelhança com seres humanos que você conheça,
pode não ser coincidência.

Antibióticos estão perdendo a eficácia em uma taxa alarmante e irreversível

Médicos devem pensar duas vezes antes de receitar antibióticos. E nós, antes de iniciar esse tipo de tratamento. O uso desses medicamentos em casos desnecessários está fazendo com que diversas variedades de bactérias se tornem resistentes aos antibióticos modernos.
» Pesquisa mostra abuso no uso de antibióticos em crianças
Para a professora Dame Sally Davies, que é uma das maiores autoridades médicas do mundo e principal consultora do governo britânico para assuntos de saúde, esse problema é uma das maiores ameaças atuais para a saúde humana.
» Resistencia a antibióticos pode acabar com a medicina moderna
A médica britânica fez um apelo na semana passada para que os médicos não indiquem antibióticos desenfreadamente e de maneira equivocada.
De acordo com Davies, os antibióticos estão perdendo a eficácia em uma taxa alarmante e irreversível. O uso desnecessário desses medicamentos em casos de infecções leves ajuda a aumentar a resistência de algumas bactérias, como a E. coli (causadora de infecções alimentares, apendicite, meningite, entre outras doenças) e a gonococo (causadora da gonorreia).
“As bactérias estão se adaptando e encontrando formas de sobreviver aos efeitos dos antibióticos. Elas estão se tornando resistentes e os tratamentos não fazem mais efeito”, explicou Davies. O problema ainda seria agravado pelo fato de que, atualmente, são desenvolvidas relativamente poucas novas variedades de antibióticos.
Fonte: DailyMail/BBC.

Tecnologia faz com que cegos leiam com os próprios olhos

Empresa americana cria Braille que não precisa ser tocado – implante na retina permite que deficientes visuais de fato vejam os sinais.
Uma recente descoberta promete mudar (pra melhor, é claro) radicalmente a maneira como deficientes visuais se relacionam com o mundo. Ao adaptar uma conhecida tecnologia que permite que cegos consigam enxergar rudemente, cientistas conseguiram dar um passo além: fazer com que eles consigam ler. Sem as mãos, sem precisar tocar no Braille - tudo na base da boa e velha visão.
Com o sistema Argus II, o usuário tinha uma versão pixelizada do mundo: um par de óculos com uma câmera acoplada manda sinais eletrônicos diretamente para a retina da pessoa. Essa espécie de mini-monitor era visualizado na forma de um quadrado com 60 eletrodos; fazendo com que fosse possível distinguir claro e escuro, além de coisas como a passagem por uma porta e a mudança de um ambiente para o outro. Acontece que essa tecnologia é rudimentar demais para que se consiga ler, a fonte da palavra tinha que ser grande demais e mesmo assim levaria minutos até que o conteúdo dela fosse totalmente compreendido. Com pequenos ajustes, mas partindo do mesmo princípio, pesquisadores da empresa americana Second Sight, lapidaram a tecnologia e chegaram a resultados bastante animadores.
Como o Braille é baseado num padrão de 6 pontos, recombinados de maneiras diferentes pra cada letra, número ou símbolo (vírgula, ponto final, etc) eles perceberam que os eletrodos usados no Argus II poderiam ser utilizados para representar esses pontos, como se fosse uma analogia ao Braille propriamente dito. Ao estimular 6 dos 60 eletrodos, a pessoa consegue ler sem precisar encostar em nada. Um implante com os tais eletrodos é colocado atrás do olho do usuário, bem em cima da retina, e as letras em Braille são enviadas via wireless para o dispositivo. Quer dizer, isso ainda não permite que um cego leia um livro no ônibus, mas certamente fará ele chegar com muito mais tranqüilidade no seu destino final.
Esse é o verdadeiro avanço do novo Argus II: fazer com que deficientes visuais consigam interpretar placas e outros sinais que facilitam a locomoção nas ruas. Para pessoas com a visão boa, isso passa batido, mas nosso cotidiano é orientado por esse tipo de aviso – desde qual rua virar até a qual estação de metrô descer. Adaptando esses locais públicos à tecnologia recém-descoberta, a vida dos cegos ficará consideravelmente mais fácil.
Durante os primeiros testes, a eficiência do sistema provou-se bem alta. Quando vistas individualmente, o índice de acerto das letras foi de 89%. Palavras com duas letras tiveram uma taxa de 80% e as de 4 chegaram a 70%. Apesar desses números, os pesquisadores acreditam que palavras longas são mais fáceis de serem interpretadas, já que, nesse caso, errar uma letra implica em menos dificuldade de adivinhar o significado total.
Fonte: Galileu.

16 tipos de beijos do Kama Sutra

Os nomes são meio estranhos e as descrições meio técnicas demais. Mas lembre-se: o treino leva à perfeição. Vamos lá, vai ser divertido.

1. Beijo Nominal: Um dos amantes toca a boca do outro com os lábios, sem fazer mais nada.
2. Beijo Palpitante: Durante o beijo nominal, um dos amantes movimenta o lábio inferior, mas não o superior.
3. Beijo de Toque: Um dos amantes toca os lábios do outro com a língua, fecha os olhos e coloca suas mãos nas do outro. Lambidinha romântica? Risos.
4. Beijo Direto: Os lábios dos dois amantes entram em contato direto. Aqui no ocidente, esse beijo também é conhecido como “selinho”.
5. Beijo Inclinado: É, basicamente, o selinho (Beijo Direto), mas os amantes devem estar com as cabeças inclinadas.
6. Beijo Voltado: Um dos amantes volta o rosto para o outro, segurando a cabeça e o queixo do outro enquanto se beijam.
7. Beijo Pressionado: O lábio inferior é pressionado com muita força pelos dedos do amante. Há ainda o beijo “muito pressionado”, quando o lábio inferior é agarrado pelo amante entre dois dedos e depois pressionado com o lábio. Meio estranho, mas vale a pena tentar, não?

8. Beijo do Lábio Superior: O amante beija o lábio superior do outro e o amado, por sua vez, beija seu lábio inferior.
9. Beijo Agarrado: Um dos amantes toma ambos os lábios do outro entre os seus. Mas atenção: só homens sem bigode podem dar esse beijo! Polêmico.
10. Luta de Línguas: Durante o beijo agarrado, um dos amantes toca os dentes, língua e céu da boca da pessoa amada. Também é permitido pressionar os dentes de um contra a boca do outro. Perigoso.
11. Beijo que Acende o Amor: Acontece quando um amante contempla o outro adormecido e o beija (não necessariamente nos lábios, fica a dica).
12. Beijo que Distrai: É quando se beija o amante enquanto ele está trabalhando, olhando para outra pessoa ou quando estão brigando.
13. Beijo que Desperta: Ao chegar em casa tarde da noite, o homem beija a amante que está dormindo. Dica: a mulher pode só fingir que está dormindo.
14. Beijo Revelador de Intenção: Beija-se o reflexo da pessoa amada num espelho, na água ou na parede.

15. Beijo Transferido: Quando se beija uma criança de colo, um retrato ou uma imagem na presença da pessoa amada.