quarta-feira, 14 de março de 2012

Amor, o maior atributo de Deus

Hoje acordei com vontade de falar sobre esse sentimento intenso que é o amor. Bom, como dizia Shakespeare: “O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes, é uma marca eterna que sofre tempestades sem nunca se abalar...O verdadeiro nome do amor é cativeiro”. Por essas e outras é que Shakespeare é um dos maiores ícones mundiais sobre o amor, ele realmente entendia do assunto. O amor de fato nos faz prisioneiros. Mas afinal o que é esse tal amor que nos aprisiona? Na minha mais sincera opinião o melhor texto que descreve o amor é “O amor é fogo que arde sem se ver” de Luiz Vaz de Camões, simplesmente é perfeito.
O amor nasce nos olhos e vai direto para o coração, depois invade a mente inquieta e rouba cada segundo de seus pensamentos. Enquanto caminha por entre as ruas com passos seguros e vagarosos, dentro do peito parece haver uma locomotiva, mas obviamente tudo isso acontece dentro do olhar firme e a voz calada. Então você para e pensa o que pode ser isso que está lhe consumindo? A resposta todos nós conhecemos bem.
Acredito que o amor, o verdadeiro amor, é algo que algumas pessoas nunca chegam a sentir e as que sentem, sentem uma vez na vida. Afinal se não fosse uma única vez, não seria amor. Poderia ser uma grande amizade e cumplicidade, um amor fraterno, um elo, o que quer que seja, mas se foi esquecido não era amor. Amor não se esquece, você o vive, ou se não der certo, deixa-o num cantinho cuidadosamente guardado e ás vezes se recorda, imagina como seria se tivesse dado certo, pensa e lhe deseja a mais plena felicidade.
Nesse reino dos sentimentos onde o amor é rei e a angustia é a madrasta. Onde o bobo da corte é o desespero e os músicos são lealdade, a tristeza e a alegria, tocos tocam juntos a mesma melodia da ansiedade. O amor é ansioso, mas dura o tempo da eternidade, e sobretudo o amor é bondoso, nunca deseja o mal. O amor nos leva a outra dimensão, algo tão puro e magnífico, algo que transforma as pessoas. Certa vez Madre Teresa estava dando banho em um leproso, quando um milionário americano a visitou num dos abrigos que ela coordenava e enojado de vê-la dando banho no leproso disse que não faria aquilo nem por um milhão de dólares. Ela lhe disse que também não daria banho em um leproso por um milhão de dólares, somente por amor se podia fazer algo assim.
Havia muita verdade nas palavras de Madre Teresa, pois existem coisas na vida que só fazemos por amor. Amar alguém é como ter uma extensão divina, em nome do amor se escrevem os mais belos livros, as mais emocionantes canções, os mais lindos poemas, o amor enche o peito e salta das mãos. Mesmo que uma pessoa alcance tudo o que mais deseja na vida, se não tiver amor sempre haverá uma lacuna, um espaço que havia sido reservado para apreciar a voz, os olhos e o sorriso da pessoa amada.
Se você vive um grande amor, espero que ele dure por toda a sua vida, mas se você perdeu ou nunca teve a pessoa que amava, espero que não tente eternizar a situação. Sente-se com sua tristeza e aceite as misteriosas escolhas do destino. Você pode até se sentir vazia, mas seja leve, ainda que seu coração esteja pesado. Em meio ao seu conformismo, pranto e dor, acredite que é uma boa ideia fazer as pazes com a vida.
Nos dias de hoje em que o amor tem se tornado escasso, ou talvez sempre tenha sido assim, espero que vocês algum dia o encontrem e que ele seja verdadeiro. Se algum dia você for verdadeiramente amado, espero que entenda que acabou de receber um presente de Deus, pois o amor é seu maior atributo. “...Há três coisas que perduram, a fé, a esperança e o amor, e a maior destas é o amor.”  1º Coríntios 13.  Espero vocês amem e sejam amados, mas acima de tudo espero que vocês sejam felizes.

Texto por Sarah de Andrade

"O Amor aloja-se nos corações humanos, embora não em todos, pois ele é adverso à dureza. A sua maior glória consiste em não poder fazer mal nem em permitir que o façam; nunca é acompanhado pela força pois todos os homens o seguem de livre vontade. E aquele que o Amor envolve não caminha na escuridão." Platão.

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